Desempenho Financeiro – Painel de Controle (Cockpit) do Capital de Giro
estrutura do capital de giro é o reflexo das decisões da Organização. O controle do capital de giro é tão relevante que deve ser rigorosamente planejado, administrado e acompanhado pelo Presidente e sua Equipe de Gestão. Toda decisão ou movimento na Organização atinge o Capital de Giro. Portanto devem-se fortalecer os controles internos das operações.
A boa governança na administração do capital de giro terá como resultado o equilíbrio financeiro da Organização, que viabilizará a continuidade dos seus negócios.
Cada segmento empresarial terá uma necessidade de capital de giro, que retratará, em função do mercado e seus concorrentes, as suas estratégias de operação, financiamento, crescimento e lucratividade. Portanto devem estar devidamente analisadas e incluídas no Plano (orçamento) e cumpridas ao rigor.
A dinâmica de gestão do Capital de Giro é complexa, portanto, é preciso acompanhá-la diariamente através do Cockpit com de indicadores e decisões que a afetam. São eles:
Prazos para pagamento e valores das compras e os respectivos prazos de entrega dos materiais.
Análise precisa do preço de compra e do preço de custo (aqui entra profundo conhecimento tributário para a decisão de onde e como comprar, considerando os impostos e os fretes).
Ciclo Operacional: qual o prazo de produção para os produtos e os prazos de estocagem dos insumos, matérias primas e produtos acabados.
Critérios na formação do preço de venda: lucratividade, volumes de vendas, participação de mercado atual e desejado, tributação, política de descontos e outras formas de comercialização dos produtos como campanhas e flexibilidades regionais e por clientes.
Cockpit da Margem de Contribuição (veja artigo com mesmo título publicado neste site).
Ciclo financeiro: Valores e prazos para recebimento das vendas e os respectivos prazos de entrega dos produtos.
Política de concessão de crédito, controle da Inadimplência e resultados das cobranças.
Ponto de equilíbrio e o controle dos valores dos custos e despesas fixas.
Número de colaboradores por unidade de negócio, por planta industrial, etc..
Necessidade de Investimentos novos e na manutenção.
Fluxo de caixa (por produto, por fornecedor, por região, por cliente, etc.).
Apurar a necessidade de financiamento da operação seja de curto prazo ou de longo prazo e quanto custará o serviço da dívida. E se esta é suportada pela lucratividade do negócio.
Giro dos estoques, das contas a receber e das contas a pagar.