Macroeconomia

1. Introdução

O mundo está profundamente mergulhado em uma crise. Esse é um fato inegável, pois todos os dias é assunto comum na mídia escrita, online e televisiva. Há inúmeras facetas da crise que permeia a nossa sociedade. A crise nas instituições, descrédito na política perda e conflito dos valores familiares, porém, dentre todas essas crises a mais pertinente, a que mais impacto causa porque “mexe no bolso” é a crise econômica.

No mundo globalizado marcado pela internacionalização de mercado e tecnologias “o simples bater de asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo”, (Teoria do Caos), ou seja, qualquer interferência na economia pode afetar outros países.

Em meio à crise o governo brasileiro procura estimular a economia usando as políticas necessárias bem como seus respectivos instrumentos para alcançar os objetivos de estabilidade e crescimento econômico, procurando por meio do diálogo e medidas políticas sensatas que possibilite garantia de emprego e as condições elementares para uma vida digna.

2. Objetivos de Política Econômica

2.1 Crescimento Econômico

Para alcançar o crescimento econômico se faz necessário melhoria ou expansão das possibilidades de recursos para expansão, ou seja, investimento a curto, médio e longo prazo por meio de projetos que viabilize a macroeconomia e beneficie o maior número de pessoas, implantando infraestrutura adequada, com boas condições de trabalho adequando a capacidade de financiamentos para necessidade de investimento, para assim criar uma política econômica forte trazendo melhores condições de vida a seus habitantes.

2.2 Estabilidade Econômica

A estabilidade econômica é quando o governo é os quando o governo com políticas expansivas garante a sustentação dos níveis de emprego, utilizando instrumentos para manter a taxa de inflação que é preço generalizado dos preços dentro da meta do governo, que é 4,5 podendo variar entre 2,5 e 6,5, bem como uma política cambial comercial que seje favorável ao país.

2.3 Equidade

É a distribuição equitativa da renda por meio de políticas sociais do governo, na tentativa de amenizar a pobreza extrema, oferecendo “bolsas” de maneira assistencialistas de grande visibilidade, mas que muitas vezes por falta de fiscalização acaba sendo ainda mais alienante e empobrecedora por “dar o peixe e não ensinar a pescar”.

3. Políticas Econômicas

3.1 Política Fiscal

A política fiscal diz respeito ao manejo dos orçamentos do governo tanto do lado dos dispêndios, quanto do lado das receitas, impostos arrecadados de pelo governo. Em meio a instabilidade econômica que ronda e assola o mundo os governos estão muito atentos para controlá-la e incentivar a demanda, na tentativa de cumprir a meta de superávit primário, que é a poupança que o governo faz para pagar os juros da dívida pública.

“Durante o evento, Dilma anunciou recursos na ordem de 2,250 bilhões de reais para sistemas de transporte da capital paranaense, que será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Dilma defendeu, novamente, investimentos em infraestrutura e afirmou que o governo seguirá sério em relação à economia, sobretudo a inflação” (Sindireceita).

Com investimento para sistema de transportes, aumentará a demanda agregada para famílias, empresas e governo, pois aumentará a produção e o emprego, consequentemente as perspectivas são boas, pois diminuirão os impostos, as pessoas comprarão mais e aquecerá a economia, causando sim um déficit e aumentou da inflação, mas um aspecto cíclico positivo para a economia.

3.2 Política Monetária

É um conjunto de atos do Bacem (Banco Central) para controlar a quantidade de dinheiro e a taxa de juros e em geral, as condições de créditos. Com os instrumentos básicos e o controle da oferta de moeda que define a liquidez da economia, como um todo atuando sobre a taxa de juros.

“O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central levou a projeção de reajuste no preço da gasolina, em 2011, de 4% para 6,7%. A projeção para reajuste no preço do gás de bujão em 2011 também foi alterado passando de zero para 2,2%. A mudança nas projeções está na ultima reunião... quando o Banco Central baixou os juros básicos de 12% para 11,5%”. (UOL Noticias).

Com a queda da taxa de juros para 11,5, aumentará as condições de créditos, aumentará a demanda agregada, aumentará a produção, emprego e inflação. Com a diminuição dos juros o governo sinaliza para uma política expansiva que tem como objetivo crescer, mas com cautela e prudência.

3.3 Política Cambial/Comercial

A taxa de cambio é a medida de conversão de uma moeda em outra moeda. Quando há desvalorização cambial aumenta a taxa de cambio e quando há valorização cambial há queda da taxa de cambio

A política comercial são as decisões do governo que afetam as entradas e saídas das divisões do país em termos de decisões comerciais. Quando a taxa de cambio está valorizada estimula a importação, quando a taxa de cambio está desvalorizada estimulas as exportações, ou seja, o país lucra ao colocar seu produto nos mercados estrangeiros, ficando a Balança Comercial superavitária, obedecendo e acompanhando a estratégia econômica adotada pelo país.

“O Tesouro Nacional vai acelerar a compra de moeda estrangeira para pagar a dívida externa que vencerá nos próximos dois anos, confirmou o secretário do Tesouro, Arno Augustin. Segundo ele essa ação é necessária para conter a entrada de dólares que se intensificará com o aumento da taxa de juros (Selic) decidido ontem pelo Banco Central” (Agencia Brasil).

Com o aumento da taxa de juros e intensificação de moeda estrangeira no país, essas medidas protecionistas são necessárias para manter as políticas utilizadas pelo governo para gerir com responsabilidade, visando o melhor para o país e se povo.

4. Conclusão

Em função da globalização e internacionalização do comércio os problemas econômicos são similares. Para solução da crise que se instalou é necessário um plano estratégico macroeconômico a curto, médio e longo prazo pautado por ações sensatas e não unilateral procurando superar as diferenças e conflitos por meio do diálogo.

Utilizando com inteligência os recursos arrecados pelo imposto priorizando políticas que beneficie o maior número de pessoas sempre de maneira sustentável na utilização dos recursos, mantendo a taxa de juros (Selic) sempre equilibrada e a inflação dentro da meta do governo que é de 4,5 (IPCA), pode-se alçar vôo em direção a um país melhor onde se busque o crescimento econômico com responsabilidade e estalibidade, com prudência e cautela, mantendo um bom nível de emprego e políticas equilibradas que dão segurança aos investidores auxiliando os que vivem abaixo da linha da pobreza, com políticas comercias superavitária, exportando as comoditeis que são nossa força, buscando assim possibilitar justiça social e melhor qualidade de vida as pessoas.

5. Referências Bibliográficas

Política Fiscal,http://www.economia.uol.com.br/agenciabrasil. ebc.com.br/

Política Monetária, http://www.tesouro-vai-acelerar-compra-de-moeda..copom-eleva-projecao-de-reajuste-no-preco/

Política Cambial/Comercial, http://www. sindireceita.org. br/dilma-politica-fiscal-consolidada-e-arma-c..

Edvaldo Lourenço
Enviado por Edvaldo Lourenço em 15/09/2012
Código do texto: T3883383
Classificação de conteúdo: seguro