Controle de estoque no mercado de peças para autos
O mercado brasileiro sempre se mostrou apaixonado pelo automóvel. Para ratificar o fato, basta ver quantos pilotos saem de nossa terra para fazer sucesso nas pistas do mundo.
Com o encontro da atração e dos atraídos, marcas e modelos se multiplicam. E com eles, os defeitos. Carro parado é prejuízo, aborrecimento e desconforto.
O transporte público, uma lástima. Caronas, não temos costume. Então, as oficinas que “botem pressa”!
Faturar é preciso, então, as oficinas “pressa botam”!
O nó da questão está nas voltas com as peças de reposição. A pergunta crucial seria onde obtê-las?
Não! Onde obtê-las já!
Estima-se que para atender a frota nacional, o leque é de mais de 60 mil itens de reposição. Carros novos, carros velhos, velhos novos e novos velhos. Itens específicos, itens genéricos, que atendem várias marcas e modelos, uma equação complexa para se trabalhar.
Na ponta, no conserto, outra questão: o tamanho da cidade e de sua frota, o porte da oficina, sua localização, sua especialização, sua clientela.
O que uma oficina deve manter em estoque, apenas produtos de alto giro?
A abrangência pode requerer estoque de 50 a 500 itens para emergências, isso em oficinas pequenas e médias, o que dizer de distribuidores e varejistas?
Nas grandes cidades podemos encontrar oficinas com mais de 5.000 itens no estoque. Não é só dinheiro parado, há o risco de perdas, mas também a geração de vantagens competitivas!
Peças se tornam obsoletas, tem prazo de validade, sofrem danos com armazenagens inadequadas, portanto conhecê-las e a sua aplicação é fundamental para minimização de perdas e potencialização dos lucros.
A mágica é encontrar os caminhos para o controle do estoque? Não! Com os meios eletrônicos, se obtêm potencialização dos fluxos colocando a inteligência sistêmica a serviço do setor.
Os avanços na área da informática nos levaram à excelência no desenvolvimento de softwares. Já não falamos mais no melhor programa, mas no melhor uso.
Sistemas informatizados estão à disposição de todos. Do grande distribuidor à pequena oficina.
Uma curva ABC, classificando as peças por sua importância de acordo com o giro, não é mais um mistério, mas um recurso no programa.
A abrangência de aplicação de um item não precisa ficar restrita à expertise de um colaborador, está na sua identificação, no momento do cadastramento como item de estoque. E a sua busca para utilização ocorre na pesquisa por aplicação.
O mercado começa a caminhar, somando as interações empresariais com as integrações sistêmicas. A agilidade para contato, identificação de necessidades e entrega, permite ao cliente varejista ou reparador usar o estoque do fornecedor.
A cadeia ganha em todos os aspectos, reduzindo as perdas financeiras e materiais.
O fornecedor integrado ao estoque do cliente, controlando estoques mínimos, pode informar necessidades e evitar as urgências desnecessárias, que tanta energia e horas produtoras de receitas consomem. Na reparação, tempo é dinheiro para a cadeia de autopeças, portanto a parceria é fundamental.
O mercado, nesse segmento, dá passos importantes para a profissionalização da gestão, que levará ao melhor controle dos estoques, não apenas com a programação das compras, mas com seu planejamento estratégico.
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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Nossas maiores conquistas não estão relacionadas às empresas que ajudamos a superar barreiras e dificuldades, nem às pessoas que ensinamos diretamente, mas sim àquelas que aprendem conosco, sem saber disso, e que ensinamos, sem nos darmos conta.