Combate à fome física e espiritual à partir da Bíblia!

Segundo estudiosos da Bíblia, os vocábulos fruto e frutas são mencionados abundantemente no texto sagrado desde Gênesis ao Apocalipse.

Se pudéssemos retroceder no “túnel invisível do tempo”, alguns milhares de anos chegariam ao “berechite” ou começos. É lá que encontramos o relato do começo quando Deus criou ou plantou o jardim do Éden. Diz-nos o texto sagrado: “E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom”. Gênesis 1:11-12.

Então, qualquer projeto de combate à fome, pode valer-se deste indicativo bíblico de que d o problema da fome mundial pode ser realmente solucionada através do plantio de árvores frutíferas e não apenas árvores quaisquer, em todo e qualquer terreno disponível. E no Brasil, temos muita terra disponível. Logo, não se justifica termos problemas de fome física, como temos presenciado.

Quando através de algum programa de governos, se oferece algum dinheiro, este logo se acaba, ou poderá ser mal utilizado, para fins não previstos. Quando se planta árvores frutíferas, elas ficarão no local produzindo durante toda sua vida e beneficiando muitas pessoas. Desde que não sejam arrancadas. Óbvio. Desde os tempos remotos a preocupação divina em providenciar algo que o homem pudesse comer para viver bem não apenas sobreviver. Temos muito que aprender com isto.

Relata-nos também que a Lei mosaica – de Moisés – no Antigo Testamento, decretava que os frutos das árvores frutíferas fossem consumidos somente à partir do quinto ano após seu plantio. Todo fruto que surgisse antes do quinto ano seria oferta ao Senhor. Para que as árvores se fortificassem antes de serem utilizadas para abastecer a população. Alguns vocábulos são mais frequentes:

“perï” (fruta) menciona-se 107 ve3zes.

“karpos” (fruta) menciona-se 64 vezes.

“akarpos” (sem frutos) menciona-se um vez em Judas v.12.

Se formos para Eclesiastes 2 encontraremos o grande Rei Salomão, também preocupado com o plantio de árvores. Coincidência? Não! Das árvores procede a vida com qualidade. O homem da pós-modernidade parece que se esqueceu deste grande principio. Plantam-se muitas árvores, sem o devido cuidado de que sejam frutíferas e não apenas árvores “folhiferas”, para produzir entulhos que venham a entupir os bueiros, não contribuindo com a vida e vida com qualidade! Pois, quando chove em abundancia as enchentes são verdadeiras tragédias.

E o excesso de folhas contribui para tal transtorno nas grandes metrópoles, onde se plantou qualquer árvore, apenas para ter uma planta verde, sem pensar-se no algo mais que tal árvore poderia produzir.

Salomão foi sábio até neste sentido de plantar comida e não apenas adorno verde. “Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto. Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores”. Eclesiastes 2:4-6.

No texto Sagrado encontramos também a alusão à árvores frutífera como um símbolo de uma vida cristã frutífera.

Triste é que muitos quando pensam no rei Salomão só se lembram das centenas de mulheres e concubinas que ele possuía. Não analisam sua sabedoria e prudência ao plantar árvores para providenciar alimento para a multidão que o servia, inclusive o batalhão de mulheres. As quais precisavam alimentar-se bem com algo que não as deixasse forma de forma.

Este é um bom exemplo para os governantes na atualidade. Investirem no plantio de árvores que produzam frutos de boa qualidade para matar a fome do povo. Não apenas implantar fast food que “alimentam” mais o bolso de quem comprou a franquia que as pessoas. E mesmo no sentido espiritual, Jesus também utilizou a simbologia das árvores.

Jesus se utilizou da figura de uma árvore e seus frutos em comparação com um ser humano e seus frutos ou ações. Sejam eles de boa ou má qualidade. E que pelo tipo de frutos produzidos se evidenciaria a qualidade de árvore: se boa ou má e infrutífera.

Mateus 14.33-37 e Lucas 6.45-47 encontraram: “Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. “Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos”. “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca”. Lucas 6:43-45

Estabelecendo-se alguma analogia podemos obter a seguinte compreensão:

Da mesma forma como uma figueira não produzirá mangas; um coração incrédulo e perverso não produzirá ações boas, nem confiáveis, que tragam vida.

De igual forma que uma parreira produz uvas, um coração ligado em Deus, produzirá frutos que promovam o bem estar e vidas daqueles que deles se utilizarem.

Jesus enfatizou: O homem bom, do bom tesouro de seu coração tira – ou produz – o bem. E o homem mau, do seu mau tesouro tira – produz o mau, pois, daquilo que o coração estiver cheio falará a boca.

Não há como matar a fome física com alimento inadequado. De igual forma, não há como matar a fome espiritual, se a fonte não for o próprio Deus.

Nadir Neves
Enviado por Nadir Neves em 19/01/2012
Código do texto: T3450183
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