PUREZA D'ALMA DE UMA CRIANÇA
A mulher vai à prefeitura e exige que cortem a árvore da sua calçada.
Motivo: “a sujeira que as folhas fazem”.
Diante da recusa afronta o funcionário e vai até o comitê do prefeito que está em campanha pela reeleição.
Lá consegue o celular do alcaide e ameaça votar contra, caso não seja atendida.
Dali a pouco o funcionário afrontado recebe um telefonema do prefeito candidato que diz:
___Olha, não podemos ser radicais! Assim a gente perde a eleição! Vá lá e corte a árvore!
Quando o funcionário, entristecido, chega com sua equipe no local, uma menina de uns doze anos, filha daquela mulher e aluna da APAE, aparece com uma cestinha de pétalas de rosas e, chorando, as atira no pé da árvore enquanto implora:
___Por favor, não matem ela!
Diante da situação o chefe da equipe pergunta à mulher:
___O que a senhora decide?
Encabulada e sem jeito ela abraça a filha e com lágrimas nos olhos pede desculpas e dispensa a equipe.
Nota: Fato ocorrido em 2008 numa pequena cidade paranaense. Quem me contou esta história foi o funcionário afrontado. Detalhe: O prefeito não foi reeleito.