Religão, fé, política, a miséria do povo brasileiro.
Hoje não pertenceria a nenhuma religião, por múltiplos motivos, a principal razão, a não existência de deus, tudo que as religiões ensinam são ilusões.
Se eu tivesse fé estaria mentindo para minha própria pessoa, o pior tipo de gente é aquele que engana a si mesmo.
Não existem deus, paraiso, inferno, do mesmo modo, o diabo não tem também existência, estamos sozinhos no mundo, nosso fim é sermos pó químico na natureza.
O ser humano não tem sequer alma, o que há mesmo é a cognição, não existem milagres, muito menos ressurreição, morreu acabou, não sei mentir, enganar as pessoas, horrível mentir, sobretudo, para gente ignorante.
Quer ter depressão, que tenha, o que posso fazer.
O homem quando morre, simplesmente transforma-se em energia quântica como sustentação da natureza.
A vida em si é uma grande ficção, o homem existe para o sofrimento, ficamos velhos morremos e desaparecemos.
A existência é dura, entretanto, com calma e sabedoria temos que vivermos a cruel realidade, o homem pobre, miserabilizado, enganado, trabalhando como escravo, sem perspectiva social.
A única função do homem pobre, miserável, é ser escravo de quem tem dinheiro, politicamente, defendendo o capitalismo neoliberal de direita e extrema direita.
A pessoa que mente, que engana, tem o caráter deformado, para não dizer ausência de caráter, seja qual for a mentira, deus é a pior engodo do mundo, a maior enganação existente na terra.
Não falo essas coisas com ódio, tenho grande gratidão aos padres, do primeiro colegial as diversas boas universidades por onde estudei, foram pagas pelos padres.
Os padres durante anos me deram tudo, do convênio médico aos melhores livros que comprei para estudar.
Portanto, a minha questão fundamental não são os padres, todavia, não sei mentir, não passarei por essa vida breve mentindo, enganando as pessoas.
Sempre fui seminarista, tratado com carinho, com efeito, com grandeza humana, entretanto, hoje não seria seminarista, pelo fato que a formação cultural dos padres perdeu elevação acadêmica, jamais conseguiria conviver com os novos padres.
Ignorância hermenêutica.
Ser evangélico jamais, não viveria sendo orientado por pastores analfabetos e oportunistas, mercadores de Jesus Cristo, enganadores de indigentes cognitivos.
A respeito do homem, a vida sapiens é igual a qualquer outra vida animal, com a mesma funcionalidade, todas espécies vieram do mesmo DNA mitocondrial, somos irmãos de vírus e bactérias, temos o mesmo DNA do macaco chimpanzé, de tal modo, que somos o terceiro chimpanzé.
Existimos apenas objetivando a morte, replicamos, portanto, eternamente repetimos a maldição da nossa existência.
Do ponto de vista biogenético, tudo está certo na natureza, não teria como ser diferente, o homem é apenas um animal que conseguiu desenvolver a linguagem, somos o que a natureza fez da nossa espécie.
A questão fundamental é que a linguagem através da cognição fabricou as ideologias, hoje escravos do pensamento.
Existem duas ideologias perversas, a primeira a defesa da fé, por meio da enganação da cognição, iludindo ao homem como se a existência tivesse algum propósito.
A segunda ideologia, cruel, perversa, diabólica, é o pensamento político de direita e extrema direita em defesa do capitalismo neoliberal, a verdadeira finalidade do direitismo político , a transformação dos pobres em escravos, o Brasil tem duzentos milhões de pobres e miseráveis.
O segundo motivo de não ser cristão, hoje o cristianismo, sobretudo, o pentecostalismo, está envolvido em um projeto político econômico de dominação dos pobres.
Até gosto do Jesus Cristo cristológico, do criastianismo jamais, a sociedade brasileira está sendo destruída através do cristianismo pentecostal, tão somente o ateismo salvará a nação,
Espero que daqui algumas décadas, o povo brasileiro seja ateu, nenhum país ateu do mundo há pobreza, enquanto, o povo tiver fé, a miséria prevalecerá, a nação será governada por ricos espertalhões, que precisam dos pobres domesticados iguais aos cachorros e cavalos.
A verdadeira razão da fé é a transformação da tragédia em desgraça em defesa das virtudes como fundamentação da alma, na providência da ressurreição da mesma, objetivando o paraíso.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.