Mário Sérgio Cortella: Nem tudo que eu quero, eu posso, nem tudo que posso, eu devo, nem tudo que eu devo, eu quero.

Ética e Moral.

Nem tudo que eu quero, eu posso, nem tudo que posso, eu devo, nem tudo que eu devo, eu quero.

Reflete Mário Sérgio Cortella, esclarecendo a respeito da ética e da moral.

As diferenças fundamentais de dois conceitos , o que é ético e o que é moral.

O discernimento filológico das etimologias.

Cortella reflete, nem tudo que quero, eu posso.

Pelo fato de ser ético, não significa ser moral, a explicação é simples.

A ética prende-se a tudo que for institucional.

A moral vai além da institucionalidade, de um fato ou ato.

Portanto, nem tudo que eu quero, eu posso, mesmo sendo permitido.

Porque a institucionalidade não atinge a moral, em sua complexidade.

Com efeito, querer não é poder, sendo desse modo, nem tudo que eu devo, eu quero.

Portanto, na análise lógica, nem tudo que posso, eu devo.

Porque o que faço pode até ser lógico, na institucionalidade do ato.

Mas o ato não é moral, em sua natureza fundamental.

Portanto, esse evidente conflito, entre o querer, poder e dever.

Tomás de Aquino padre sábio o doutor da Escolástica.

Diz com objetividade com a mais absoluta clareza.

A mentira é um ato legítimo, na defesa da inocência.

Com efeito, mentir não é ético, mas poderá ser moral.

Se for em proteção a presunção da inocência, a Constituição Federal estabelece.

A respeito da defesa da mesma, ninguém é obrigado a falar a verdade.

Quando a referida prejudicar a proteção da pessoa.

Por isso eu devo mas não posso ao estabelecimento ético, poderia dar tantos outros exemplos, do que é ético, mas não é moral.

Com efeito, que é moral, entretanto, não é essencialmente ético, a justificativa do poder político, só poderá ter legitimidade, se for moral.

Diz o sábio padre não justifica o poder pelo poder, mas fundamenta-se o poder pela moral.

A defesa do que é justo, do mesmo modo a ética, entende-se que a etimologia moral vem antes da filologia ética.

O que compreende a pessoa, quando ela é de fato correta, age por preceitos humanistas.

Quando o que deseja ao encontro com o que se deve, com o que se pode, com o que se quer.

Numa junção indelével da moral e da ética, tendo fundamento, com efeito, eu quero, eu posso, eu devo.

Deste modo, na dialética indissociável da ética e da moral ao mesmo tempo.

Os preceitos da essência do direito, internacionalmente definido, como normas e regras, para a moral e para o mundo ético.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/09/2024
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