Quais as razões para uma pessoa esclarecida votar em Haddad e não em Bolsonaro.
O Brasil acabou não tem perspectiva política a nação, são duas grandes forças políticas, a extrema direita e as forças políticas progressistas.
A sociedade está divida entre aqueles que defendem o neoliberalismo e o social liberalismo, extrema direita e a direita e as forças progressistas.
A extrema direita tem como base política os pentecostais, evangélicos e católicos carismáticos.
Sendo os evangélicos pentecostais diversas tendências, no catolicismo o conservadorismo fundamenta-se no carismatismo católico, entre as forças pentencostais, evangélicos e católicos mais de cinquenta milhões de eleitores.
Hoje o cristianismo é um instrumento de dominação dos pobres, Jesus Cristo foi transformado em reacionário.
O PT em todas eleições vai para segundo turno, portanto, o PT já está no segundo turno, terá como adversário Bolsonaro.
Não existe nenhuma possibilidade de derrotar Bolsonaro institucionalmente sem a figura do Lula, o povo brasileiro está dividido politicamente entre Lula e Bolsonaro.
Entretanto, o candidato do PT a Presidente da República será Fernando Haddad, professor doutor em Filosofia, com mestrado em economia e também advogado formado pela Usp.
Haddad defende o social liberalismo o denominado capitalismo para todos, crescimento econômico com a distribuição da renda.
Bolsonaro apesar de não entender de economia, defende o neoliberalismo, o denominado capitalismo para poucos, crescimento econômico sem a distribuição de renda.
No social liberalismo a nação fica rica, consequentemente o povo, no neoliberalismo apenas a burguesia financeira ganha dinheiro.
A ideologia do neoliberalismo defende o chamado capitalismo improdutivo, a riqueza produzida pelo dinheiro por meio de uma política de juros, objetivando o endividamento do Estado.
Apenas o trabalho produz riqueza, assim sendo, quem faz a riqueza de uma nação, os trabalhadores, a burguesia é uma classe parasitária a nação, vive de especulação financeira.
Com efeito, entre Haddad e Bolsonaro, dois projetos econônicos, por um lado, a defesa do capitalismo produtivo, por meio do social liberalismo, a nação só fica rica, quando a renda é distribuída, pois existe consumo.
Deste modo, sem consumo não existe desenvolvimento econômico, sendo o referido possível com a distribuição da renda, com certa equalização social dentro do capitalismo.
Foi fundamentado na teoria do consumo que o Lula transformou o Brasil na quinta economia do mundo, o consumo só é possível com a inclusão social, Bolsonaro levou o Brasil para décima segunda economia, transformando o povo em pobre e miserável, 180 milhões de brasileiros.
A direita e a extrema direita não defendem o capitalismo de consumo, pelo contrário, o anti consumo, desta forma, tais forças políticas não estão preocupadas com desenvolvimento da nação, entretanto, com enriquecimento da burguesia financeira por meio do capitalismo financeiro.
Assim sendo, Haddad é a representação do verdadeiro processo civilizatório, o trabalho como fonte de enriquecimento de uma nação, Bolsonaro representa a defesa do anti processo civilizatório.
Compete neste momento todos que forem sobretudo, esclarecidos, uma união nacional objetivando a derrota do bolsonarismo.
O que está em jogo neste instante, dois projetos políticos, o trabalho como fonte de enriquecimento da nação, contrariamente, a defesa do denominado capitalismo improdutivo.
O capital como fonte de acumulação produzindo riqueza especulativa tão somente para burguesia rentista, o projeto de capitalismo do Bolsonaro, exatamente, o mesmo do governador Doria.
Fundamental a sociedade esclarecida em defesa da nação, a união nacional para vitória política daquele que defende o verdadeiro processo civilizatório, Fernando Haddad.
Edjar Dias de Vasconcelos.