Desenterrando mortos do Regime Militar
Como eu disse no meu artigo “Os Militares no poder” 27/03/19 A maioria das pessoas que critica o período dos Militares o fazem sem conhecimentos de causa.
Para começar, desses que criticam, nenhum fala ou explica por que os Militares tomaram o poder, e se não falam ou não explicam é porque não sabem ou porque tem medo de dizer a verdade para o povo.
Certamente não sabem por que as informações que tem, sobre o Regime Militar, foram colhidas em livros, artigos tendenciosos ou por ouvir dizer.
Quando digo tendenciosos, é porque, todos sem exceção, apenas falam das “vitimas” das torturas ou desenterram seus guerrilheiros mortos e nunca sobre os motivos da tomada do poder pelos Militares.
Para esses mal informados é bom explicar que os Militares tomaram o poder porque naquela época, a América Latina, com alguns resquícios ainda hoje, estava infestada de grupos guerrilheiros socialistas e comunistas de orientação russa, chinesa e cubana como Tupamaros no Uruguai, Sendero Luminoso no Peru, Peronismo na Argentina e outros, todos com ramificações nos países do Cone Sul.
O objetivo desses guerrilheiros era fazer desses países latinos, satélites da Rússia da China e de Cuba e implantar o social comunismo, como tentam até hoje.
No Brasil, com a cobertura e apoiados, clandestinamente, pelo presidente João Goulart e seu cunhado Leonel Brizola, atuavam, entre outros, o MRV Movimento Revolucionário Marxista, POC Partido Operário Comunista, ALAN Ação Libertadora Nacional, AP Ação Popular, MRT Movimento Revolucionário Tiradentes, GRUPOs dos Onze, VPR Palmares etc.
O Sr, João Goulart, então presidente da Republica, e seu cunhado Leonel Brizola, deputado federal pelo PTB, queriam a todo o custo implantar no Brasil as tais reformas de base ou o socialismo, que nada mais eram que o confisco de bens , estatização ou encampação das industrias multinacionais e refinarias estrangeiras que estavam em solo brasileiro.
Desapropriar terras, numa faixa de 10 quilômetros, de cada lado, ao longo das rodovias e ferrovias federais, prédios, casas e apartamentos desocupados, fazendas e propriedades rurais com mais de 30 hectares e doá-las para os “revolucionários” . Dai o motivo de ter tanta gente querendo uma fatia do “bolo”.
Para realizar esse plano o “governo” precisava de apoio logístico e armado. Assim mais de cem guerrilheiros foram mandados para a Rússia, China e Cuba para receber treinamento de guerrilha urbana e na selva.
Quando esses “guerrilheiros” voltaram ao Brasil começaram a treinar aqui os companheiros em fazendas longe dos grandes centros como em Dianópolis e nas fazendas do Sr. João Goulart e de Leonel Brizola no Rio Grande dos Sul.
Na região do Araguaia (ver guerrilha do Araguaia), os guerrilheiros obrigavam os índios a dar apoio aos revolucionários escondendo armamentos , camuflar acampamentos e a entrar na luta sob pena de serem expulsos das suas terras.
Com apoio e cobertura, dos países sociais comunistas, o então presidente João Goulart e seu cunhado Leonel Brizola estavam prontos para dar o golpe e implantar as tais reformas de base.
As forças armadas brasileiras, que já vinham monitorando e acompanhando as movimentações, sabiam que os guerrilheiros estavam fortemente armados e treinados e que eles formavam um exército clandestino paralelo com metralhadoras, fuzis, granadas, bazucas e radio comunicação escondidos nas selvas e nas cidades e que tinham até carros blindados descaracterizados .
Os Militares sabiam de gráficas clandestinas onde eram impressos os panfletos, materiais de propaganda e de orientações aos membros. Sabiam quem eram os infiltrados nas repartições, nos órgãos estatais e até nas forças armadas.
Sabiam, os locais de reuniões dos rebeldes e que eles pretendiam deflagrar a “revolução” no dia primeiro de maio, dia em que normalmente se anunciava o novo valor do salario mínimo.
Assim, para defender a Democracia, a família, o direito e a propriedade as Forças Armadas brasileiras, tinham que agir rápido, como de fato agiram. No dia 31 de março de 1964, foi decretado o estado de exceção e começou a caça e desmantelamento das organizações terroristas desde o Executivo, Congresso Nacional, governos estaduais, nas prefeituras e nos sindicatos, que eram os principais focos urbanos .
É evidente que no curso das ações de repressão houveram mortos e desaparecimentos, mas a violência foi dos dois lados, afinal estavam em plena guerra. Os rebeldes assaltavam bancos, sequestravam autoridades, inclusive estrangeiras, matavam civis e militares, assaltavam quartéis e roubavam armas e munições, por isso a repressão tinha que ser também violenta.
Só que, depois que os Militares decretaram a anistia os “coveiros” só desenterraram seus guerrilheiros e deixaram, esquecidos, nas covas os militares e civis mortos pelos revolucionários.
Eles só desenterraram os guerrilheiros, porque cada cadáver de um rebelde, valia uma fortuna em indenizações e pensões que se estendia até para outros aproveitadores e supostos torturados.
Agora, se você for mesmo inteligente, sabe que ninguém entra numa luta sem uma possível recompensa lá na frente. Ninguém, entra numa luta sem apoio logístico, ou seja, sem treinamento, armas e muito dinheiro.
Assim, dizer “vítimas” da ditadura é pura embromação, visto que todos os rebeldes sabiam dos riscos que estavam correndo. Afinal, eles entraram numa guerra porque quiseram, por dinheiro, propriedades e poder.
Porém, se você ainda pensa que esses guerrilheiros defendiam a democracia está muito enganado. Eles não passaram de mercenários, bem remunerados e armados, a serviço da Rússia, da China e de Cuba todos países sociais comunistas. Ou será que a Rússia, China e Cuba são democracias exemplares?
Jhon Macker