O cogito como alienação da cognição cartesiana.

Cogito ergo sum, eu penso logo existo, o pensamento como prova da existência, o primeiro erro dedutivo cartesiano, o boi não pensa e tem existência.

Com efeito, cogito sum, penso existo, como critério da verdade, parte da percepção que o sujeito cognitivo compreende a sua própria existência.

Deste modo, o sujeito como realidade em si, a verdade como proposição racional, desta forma, refletiu Descartes, o prenuncio da linguagem constituída.

Portanto, se o homem existe ele é, como é definido a sua cognição, o fundamento do espírito racional.

Assim sendo, o fundamento do espírito determina-se pelo código linguístico, a relação do mundo fenomenal, o objeto pensado, o cogitatum, sendo que o cogito é a consciência.

Nesta perspectiva nasce a relação intencional, sendo o cogito a substancia do pensamento, a memória estruturada ideologicamente, sendo o sujeito o seu cérebro, conforme a hermenêutica formulada epistemologicamente.

O cogito como sujeito pensante, elaborado ideologicamente, a priori, como projeção da memória sistêmica, sendo o cogitatum, o entendimento da memória substanciada, como materialidade, de tal modo, a prevalência da hermenêutica como epistemologia do entendimento.

Com efeito, fenomenologicamente, o objeto e a deformação do cogito, como se consciência representasse a realidade, quando tão somente a projeção ideológica do espírito como cognição desenvolvida.

Portanto, alienação da razão como cogito proposto ao entendimento epistemológico.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/05/2020
Reeditado em 02/05/2020
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