O PET
E alguém então criou o PET: Ponto de Encontro da Turma. Reuniões nas noites de sexta, inicialmente com ponto fixo no comecinho da Avenida João Pinheiro, num bar que ficava bem defronte a Faculdade de Direito e, se não me engano ou encano, bem vizinho do prédio onde vivia uma moça Dilma, que ganharia rebeldia, cadeia, tortura, sumiço, anistia, presidência e impeachment numa sucessão de eventos que todos conhecemos...
Porém, não a conhecíamos então. Sinal de paz e harmonia a cada reunião.
Do ponto fixo inicial, fomos ganhando alguma itinerância, e auto-significância, uma dúzia ou pouco mais que éramos, ou pra ser mais veríssimo, éramos seis duas veis...Se não todos, a grande maiorias estudantes novatos das Letras de Nossa Penhora da Uefiemegê, Carangola 88. E sobretudo alunos do diploma de Português, puro, casto, e flor do laço...Estudante de Alemão, eu ficava como honrorosa exceção...
Da turma de Inglês, eu não me lembro agora if they joined us...Compunham uma turma dinâmica, mas muito dona de seu próprio nariz...à semelhança da matriz...
E do Francês é que fico mais na dúvida. E quem sabe um dos nossos remanescentes PETistas não poderia avivar a memória coletiva desses encontros. Mas uma coisa é certa, à mon avis: um mediano conhecedor da língua de Victor Hugo e de Jean-Paul Gaultier não concordaria jamais com atribuição desse título ao encontro...PET en français, ça ne sent bien jamais...
Dos nomes dos frequentadores que agora me vêm à cachola, estavam o Márcio Amorim, o Luiz Gonzaga Pereira de Souza, a Antonieta, o conterrâneo William Santiago, o Luiz Carlos Serravite, o Professor Sorriso, Rômulo d´Oliveira, o latinista Teotônio Marques, o Sebastião Menezes, a Mariângela "Frau" Mundim, a Marie Oiguenien ist in Argentina, a Terezinha, o Nílson Ilustrador, e quem mais...
E o PET, que começou em 1969, naquela animação esfuziante, aparentemente, não passou de ano. E me solidarizo com ele até, pois peguei uma dependência em Linguística e tive a sorte de encontrar um excelente lente, o Professor Mário Alberto Perini...
Mas o PET, que nos introduziu nas noites de Beagá, por meio das bebidas e dos coquetéis, e vai ver até que de algum absinto, seguiu a vida, ele que sempre se safa, e não é de hoje que PET é garrafa...
Já a Rousseff, que blefe...