A explicação do magnífico livro do filósofo Gilles Deleuze: Diferença e repetição.

Diferença e repetição, livro publicado em 1968, tese de doutorado do grande filósofo francês Gilles Deleuze.

Elabora uma geografia do espaço epistemológico da linguagem, como funciona o pensamento na perspectiva da representação ortodoxa, metafísica e moral, na normatização cotidiana da memória de cada indivíduo.

Com efeito, a referida representação fundamenta-se na repetição, sendo essencialmente conservadora, como também o princípio da diferença, entretanto, revolucionário.

O que é o pensamento não repetitivo, o fundamento da diferença, na utilização do método pluralista, a não identificação com o princípio da identidade conservadora.

Portanto, o diferente é dialético, todavia, contestador epistemologicamente, ser diferente não em razão da diferença, entretanto, objetivando a destruição da representação reacionária.

Influenciado por Nietzsche, na elaboração do espaço da memória linguística, em defesa da definição da imagem, aquilo que a pessoa é.

Portanto, imperceptível em sua lógica racional em função da substancialidade mecânica do cérebro programado.

Poucas pessoas são resultadas de cognições de múltiplas memórias, portanto, a repetição é comum com exceção daqueles que têm memórias diversas, dependendo das tipificações de linguagem.

Deste modo, com uma razão logocêntrica neutra na administração das diversificações epistemológicas na oralidade hermenêutica.

Sendo assim, a repetição costuma ser recorrente em todas memórias, motivo pelo qual o cérebro é conservador em defesa da identidade cultural da pessoa.

O homem é seu cérebro, a repetição mecânica cotidiana, incompreensiva ao próprio mecanismo de funcionalidade racional.

Então qual é o problema da repetição, quando a pessoa ou instituição têm como objetivo a defesa da instrumentalização da razão, na sustentação da identidade ideológica sistêmica.

Com efeito, a questão fundamental são múltiplas as repetições em defesa da identidade, como por outro lado, afirmação da diferença.

Em síntese a memória é essencialmente repetitiva, tanto quanto no pensamento conservador como na representação revolucionaria, o que está em questão qual o ideário propositado, isso não significa que seja justificável a repetição.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/01/2020
Reeditado em 23/01/2020
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