Giorgio Agamben: Estado de Exceção.

Na idade contemporânea o Estado de Exceção tornou-se evidentemente normal.

Uma simples medida provisória ao modus perceptatio das leis fora do direito democrático, a negação da estrutura tradicional do direito constitucional.

De tal forma, apresentação na perspectiva do direito indeterminado, entre a democracia e a ditadura.

O que de fato aconteceu com o fascismo e o nazismo, do mesmo modo, com os regimes militares.

O filósofo italiano Giorgio Agamben seu trabalho é importante para o entendimento do Estado que não respeita o limite das leis, sendo caracterizado como anti Estado dentro do Estado, sendo Estado.

O denominado Estado de emergência, quando o Estado usa de dispositivos legais objetivando a eliminação dos limites da sua atuação, o uso da legalidade para prática da ilegalidade ferindo os direitos dos cidadãos.

O exatamente, o que tem acontecido com as práticas de poder da extrema direita ultra neoliberal.

Portanto, Estado de exceção apresenta-se como fosse legal, quando ponto de vista constitucional é ilegal, na superação do conceito democrático, na própria democracia.

Com efeito, na institucionalização do poder entendido como neofascismo.

O poder de regulamentações e controle institucional, o que é de fato excepcional, a padronização e atuação dos Estados.

Giorgio estudou o pensamento de Carl Schmitt filosofo alemão, no entendimento das ditaduras, as mudanças nas constituições da Europa e Estados Unidos, que levaram a instituição do Estado de exceção como paradigma.

O livro é indispensável para entender o Estado contemporâneo, como Estado de Exceção, o direito obscuro proposto na própria democracia.

A legitimidade da violência, do mesmo modo, arbitrariedade, como suspensão dos direitos, em nome da segurança, sobretudo, da governabilidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/01/2020
Reeditado em 21/01/2020
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