A destinação utópica da cognição destruida.

Sussurra o coração a uma onda de luz presa na imaginação, o silêncio da alma, a escuridão da cognição.

Janicéfalo mundo das imposições imponderadas.

O que se destinam pontes irrecuperáveis a lógica propositada.

O que somos então, a premeditação, metafísicas distantes a esse instante ideologizado.

Irracionalidades, cognições destruídas, o medo das proposições, tudo o que se sabe as cavernas reconstruídas, produto de uma cultura psicopática.

Fantasias platônicas.

O tempo vindouro a representação do presente continuado, as sombras das essências, a um tempo perdido a fortiori na ondulação do espaço.

O que é a negação dos sonhos, um momento imaginado no desejo do domínio, a vontade das vossas incompreensões, assombrações presbiofrênicas.

O espirito abençoado de um deus satânico, o céu sendo o inferno, o delírio dos endoidecidos.

Idiossincrasias inimistadas.

Vossa sapiência ao mundo mimético das intuições perdidas ao fracasso iluminista.

Com efeito, as remodelações indescritíveis, inexauríveis destinações.

Como pode ser desse modo a estupidez, a psicopatia oportunista, esse momento não será refeito, sem esperança o futuro do instante.

Tudo que posso dizer a escravização da mesquinhez, o tamanho do vosso grito, a fantasia diluída na utopia acárpica dos vossos sonhos.

Solitariamente como gado na pastagem, embalado para engorda, o bife recortado na pedra de sal.

Nada além do sabor requintado, o vosso proposito servir seus ideológicos a carne assada.

A história sem sujeito, o ex escravo reacionário a opção destinada marcada pelo chicote das proposições melancólicas ao entendimento incompreensível.

Eternamente, o futuro retornado.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/01/2020
Reeditado em 19/01/2020
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