As relações das ciências naturais e as ciências do espírito com a teoria do probabilismo.
Heisenberg formulador da física quântica de ondulação, o que há é o princípio da incerteza, fundamentado na probabilidade, o conhecimento a mais absoluta incerteza.
Para Bachelard o conhecimento é aproximativo, portanto, a não possibilidade da objetividade.
Einstein a partir da elaboração da física de partícula, entende que o conhecimento é apenas relativo.
Até aqui referimos o conhecimento indutivo empírico, se não existe possibilidade para o conhecimento objetivo indutivo empírico aplicado as ciências naturais, por outro lado, muito menos em referência ao saber fenomenológico.
A fenomenologia é produto do conhecimento do espírito, no uso da hermenêutica, são diversas hermenêuticas na produção analítica do saber epistêmico.
O uso do método formal aristotélico dedutivo, o saber produzido por proposições apodíticas, não contraditórias na análise a priori.
Kant nega formalmente a possibilidade do conhecimento fenomenológico, pois antes do saber epistemológico, existe uma estrutura de memória que projeta a própria cognição como ideologia.
Portanto, antecipado o conhecimento, como projeção do sujeito subjetivo estruturado
Schopenhauer o conhecimento nada mais é do que a vontade do sujeito como desejo da representação do mundo, o conhecimento não é a objetivação do saber.
Todavia, o desejo ideológico de dominar o mundo.
Nietzsche, o conhecimento é uma projeção cultural, objetivada como cultura estabelecida substanciada em ideologias epistemológicas ou antropológicas.
Deste modo, não existe o texto, muito menos o contexto, o que existem são interpretações produzidas pela construção da verdade ideologizada.
Entretanto, o saber representa o desejo subjetivo do entendimento fenomenológico na compreensão da realidade, o saber é meramente interpretativo.
Gadamer, o método interpretativo fundamentado na hermenêutica, determina-se por meio da lógica logocêntrica de cada sistema racional logocentricizado.
Deste modo, a verdade além de subjetiva, costuma ser a projeção de cada sistema epistemológico proposto.
Foucault o conhecimento como produto subjetivo da razão instrumentalizada, de tal modo, o sujeito hermenêutico antes já é o resultado da própria subjetividade hermenêutica, o que se conhece a projeção da subjetividade.
Sendo assim, todo conhecimento é apenas possível, probabilístico, em ambos os campos, as ciências da natureza e a fenomenologia aplicada as ciências do espírito.
Edjar Dias de Vasconcelos.