O caminho para a cura definitiva da depressão.

Sou formado em filosofia, psicologia e teologia, estudo a filosofia da mente, aplicada no campo da psicologia, como reconstruir a memória, na teologia a evolução espiritual.

O homo sapiens no desenvolvimento da linguagem, com a evolução biológica passou a ter duas realidades.

Química e epistêmica, entretanto, substanciadas na mesma materialidade, o mundo biológico.

Deste modo, o homem é o seu corpo do ponto de vista biológico, todavia, o corpo é o espírito, sendo o referido a necessidade da cognição desenvolvida.

Não há corpo sem espírito, refiro ao homo sapiens, da mesma forma, espírito sem cognição, quando a cognição não é desenvolvida, o espírito é penalizado.

Os animais não têm depressão, pois não há cognição cultural formulada, o corpo é protegido pelo instinto e não pelo espírito cognitivo.

O problema do mal é sempre cultural.

Entretanto, a penalização do espirito é sentida no corpo, quando surge o fenômeno da depressão.

Para Platão o corpo não pode ser o carrasco do espírito, Epicuro outro filósofo grego, o espírito não pode ser a destruição corpo.

Duas realidades em um mesmo plano, deste modo, não se separa o mundo químico do mundo espiritual.

Todavia, quando a pessoa não entende o sentido da morte, não compreende o sentido da vida, aliena-se na realidade química, não aceita as perdas, que se dão em todos os campos.

Exatamente, nesse momento que nasce a depressão, naturalmente que existem outras razões para o surgimento de um cérebro depressivo, a falta de perspectiva econômica para uma nação, o povo inteiro fica depressivo.

Nesse sentido o neoliberalismo é um sistema político econômico demolidor do espírito humano.

Em países sociais liberais a depressão é praticamente inexistente.

Também existem depressões culturais, tipicamente de povos multiculturais, o nosso caso.

A depressão em síntese é produto de uma cognição não evoluída, não refiro apenas epistemologicamente.

A pessoa não consegue compreender a morte por não ter um projeto de amor, o sentido do processo civilizatório, angustia-se quando alguém da família morre.

Importante o entendimento espiritual, somos uma grande irmandade, todos únicos, a substancialidade humana.

Não existem quimicamente dois homo sapiens, o que existem são cognições diferentes.

Quando entendermos que somos a mesma substancialidade, a qual explica-se não apenas espiritualmente, todavia, cientificamente, pois há apenas um único DNA para todas as espécies.

De tal modo, somos replicações do ponto de vista químico, todos iguais.

As diferenças são cognitivas, ideias culturais ideológicas, nesse sentido, a importância de saber que sou o outro, entramos em um projeto construtivo de uma civilização para o amor.

Do ponto de vista praxiológico, a depressão é resultada da perda, entretanto, não perdermos nada, porque a vida é replicação, a pessoa que morre está presente na química reprodutiva replicando eternamente.

Todavia, o espírito não, pelo fato do mesmo ser construtivo tão somente no mundo indutivo empírico.

Portanto, a morte é importante para a dialética da reprodução humana, nesse sentido superamos as perdas, porque sabemos que são naturais para a funcionalidade da evolução do homem.

Por outro lado, a evolução do espírito, desenvolve-se quando entendemos o que é da essência natureza, não pode ser evitado pelo espírito, a morte.

Deste modo, não devemos influenciar absolutamente pela mecanicidade natural da morte, Epicuro, é fundamental renovação do corpo, Platão.

Por isso que a depressão passa pela reconstrução do cérebro, mudando a visão epistêmica da morte, nesse sentido é indispensável a filosofia aplicada a psicologia.

Como também a evolução do espírito, as mudanças cognitivas, importante entendermos o fundamento da morte, não existe evolução sem morte.

Com efeito, necessário a dor para reconstrução da cognição, neste campo entra a teologia, como exemplo Jesus Cristo, por ter entendido o sentido da morte.

Jesus morreu absolutamente tranquilo objetivando o grande projeto de amor a humanidade, a cristologia é mais importante que o cristianismo.

Lógico que existem outros fundamentos, para ajudar a pessoa sair da depressão, além da reconstrução da cognição, a evolução da mesma e do ideário de um grande projeto de amor.

Necessário que a química do corpo produza serotonina na harmonização neurônica facilitando na reconstrução do cérebro.

Como também a endorfina no relaxamento geral orgânico, a queima de toxinas, indispensável o exercício físico.

No princípio não pode deixar de fazer uso da medicação psiquiátrica, entretanto, quando passa o efeito, pode duplicar a própria depressão.

Desenvolvendo o que se chama de contra efeito, uma vez superada a depressão não é recomendável o uso químico da medicação.

Na junção de todos esses fatores, com uma boa alimentação, a depressão tem dias contados.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/12/2019
Reeditado em 02/12/2019
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