O olhar retroativo do tempo.

Uma nação que nunca existiu, entretanto, nesse momento exauriu-se, um povo que vive em bando.

O melhor mesmo a transcendência indelével da metafísica contemplativa.

O teor do Estado de Direito, a anti democracia na democracia, a moral com ausência de ética.

Um tupiniquiníssimo exacerbado, todo mundo é a mesma coisa, com ideologia de bode pastando sobre pedras.

Uma pátria sem nação, um povo sem Estado, país sem modelo ideológico de desenvolvimento econômico.

Como se vivêssemos em um mundo de primatas em direção a evolução bípede.

A linguagem ainda em formação, o desenvolvimento como substancialidade ao som, o império do instinto.

Melhor acreditar na intuição da dor, no desejo superativo da infelicidade, como seria possível a luz do sol, sem a produção do hidrogênio.

Um mundo não iniciado, sendo substrato da loucura, o que é isso aqui mesmo, incomparável a Etiópia.

As margens do Nilo ao mundo não civilizado, colonialismo cristão bárbaro.

Melhor mesmo recolher-se das noites para proteger dos trovões, o barulho a própria a chuva.

Fugir-se das tempestades, é a destinação, entretanto, qual o caminho, sendo vocês as nuvens carregadas de raios.

Olhares tenebrosos, reconstituições das incompreensões predestinadas aos labirintos neoliberais.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/11/2019
Reeditado em 03/11/2019
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