Nietzsche e a Hermenêutica.

Certa vez Nietzsche solitariamente, refletindo, confessou a um minguado público.

A hermenêutica é uma ideologia de ideólogos espertalhões.

Estudava filosofia e não entendia a significação da extensão filológica de sua linguagem filosófica.

Tudo que existe no campo epistêmico tão somente ideologia, qual a razão da interpretação, pensava Nietzsche.

Respondeu o referido filósofo não há razão para ficar preocupado com a verdade.

Pois não existe nem mesmo texto para o desenvolvimento da cognição interpretativa.

Portanto, o que é a hermenêutica, apenas uma etimologia.

Magnífico Nietzsche, então o que é a verdade, se não tem existência a própria linguagem analítica.

Ficção convencional metafórica, a semântica não sentido epistêmico.

A única existência possível a pretensão da construção da verdade, quanto a exegese a defesa do fundamento analítico da mentira.

Com efeito, quando alguém faz recurso da hermenêutica para explicar uma determinada fenomenalidade, o sujeito quer encontrar no engodo a sustentabilidade do engano.

Deste modo, entendeu Foucault, herança cultural de Nietzsche.

Todavia, revelou Nietzsche o mundo é um código interpretativo improcedente, cujo espírito sustenta-se no anti fundamento, como lógica subjetiva do entendimento.

Com efeito, o fenômeno é a própria estruturação do código sintético da memória projetiva da síntese subjetiva como improcedência.

Portanto, todos os sistemas são enganosos, as interpretações as representações de ideologias pejorativas.

Deste modo, o que é verdade a subjetividade ideológica dos nossos sonhos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/10/2019
Reeditado em 25/10/2019
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