Nietzsche e a Hermenêutica.
Certa vez Nietzsche solitariamente, refletindo, confessou a um minguado público.
A hermenêutica é uma ideologia de ideólogos espertalhões.
Estudava filosofia e não entendia a significação da extensão filológica de sua linguagem filosófica.
Tudo que existe no campo epistêmico tão somente ideologia, qual a razão da interpretação, pensava Nietzsche.
Respondeu o referido filósofo não há razão para ficar preocupado com a verdade.
Pois não existe nem mesmo texto para o desenvolvimento da cognição interpretativa.
Portanto, o que é a hermenêutica, apenas uma etimologia.
Magnífico Nietzsche, então o que é a verdade, se não tem existência a própria linguagem analítica.
Ficção convencional metafórica, a semântica não sentido epistêmico.
A única existência possível a pretensão da construção da verdade, quanto a exegese a defesa do fundamento analítico da mentira.
Com efeito, quando alguém faz recurso da hermenêutica para explicar uma determinada fenomenalidade, o sujeito quer encontrar no engodo a sustentabilidade do engano.
Deste modo, entendeu Foucault, herança cultural de Nietzsche.
Todavia, revelou Nietzsche o mundo é um código interpretativo improcedente, cujo espírito sustenta-se no anti fundamento, como lógica subjetiva do entendimento.
Com efeito, o fenômeno é a própria estruturação do código sintético da memória projetiva da síntese subjetiva como improcedência.
Portanto, todos os sistemas são enganosos, as interpretações as representações de ideologias pejorativas.
Deste modo, o que é verdade a subjetividade ideológica dos nossos sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.