Explicação do livro o Leviatã de Thomas Hobbes.
Thomas Hobbes 1588-1679.
Filósofo monarquista e ateu, defendeu a monarquia tendo como fundamentado a seguinte tese.
O homem é essencialmente ruim, sendo o homem o lobo do homem, tanto mais lobo será em seu estado natural.
Diante da perversidade humana é necessário um Estado forte para garantir a civilização.
Contrariamente, prevalecerá a guerra de todos contra todos, o homem é egoísta e não será civilizado por ele mesmo, com efeito, é fundamental o Estado político.
Portanto, não haverá sociedade sem Estado, não haverá civilização sem poder, desse modo, fundamenta o Estado monárquico forte, denominado metaforicamente por Hobbes de Leviatã.
O Estado nasce de um pacto entre os homens, com a finalidade de garantir os direitos de todos, não há direito sem Estado, quando o referido não é construído prevalecerá a guerra.
Com efeito, é fundamental que todos abdiquem seus direitos submetendo a uma vontade única, a qual Hobbes entende como sendo o rei.
Deste modo, apenas o rei poderá garantir o pacto, exercendo o governo despoticamente.
Hobbes é defensor do absolutismo, todavia, sua teoria não fundamenta em princípios metafísicos ou teológicos, contrário, até mesmo a monarquia constitucionalista.
Sendo o soberano a fonte de todos os poderes, todos devem obediência a ele, sendo que o absolutismo só foi superado com a Revolução Gloriosa e a elaboração política do Estado liberal por John Locke.
Edjar Dias de Vasconcelos.
O primeiro desses livros é o Ensaio sobre o Princípio da População, de Thomas Malthus, publicado em 1798. Apresentado como réplica ao otimismo reformador de Condorcet, o estudo parte de uma constatação perturbadora: enquanto a população aumenta em razão geométrica, os meios de subsistência crescem em razão aritmética. O aumento demográfico é contido pela doença, pela guerra e pelo “vício” (sexo não-reprodutivo). Ainda assim, a fecundidade cedo ou tarde multiplica o número de indivíduos até o máximo permitido pelos meios de subsistência. Atingido o limite, a fome se encarrega de frear a progressão. Malthus diz que “essa lei impregna toda a natureza animada”. Ele a chamou de “luta pela existência”.