O instinto humano capturou a razão sapiens como forma de dominação do outro.

Todo homem tem uma ideologia, o seu modo de pensar logocêntrico, em sua memória sapiens.

O homem é a sua ideologia, age de acordo com seu pensamento, se a ideologia de um determinado homem for contrária a sua, ele é eminentemente perigoso para você.

Não tem como o homem ser diferente, o homem é o seu cérebro ideologizado.

Deste modo, toda mente é essencialmente perigosa, exatamente o cérebro comanda as ações do homem.

Exemplo, se uma determinada pessoa tem uma ideologia neoliberal, eternamente vai detestar os pobres.

Do mesmo modo, se um indivíduo é neopentecostal ele não vai gostar de católicos, e, sobretudo, odiar os ateus.

A ideologia é um mecanismo complexo, quando o indivíduo não tem domínio da própria ideologia ele é manipulado pela ideologia de outros em consonância com seus interesses.

Normalmente um neopentecostal jamais será de esquerda, pelo contrário, sempre combaterá qualquer pensamento progressista de esquerda.

Se o indivíduo é ateu, jamais vai gostar de qualquer denominação religiosa, se for uma ateu de direita, sendo inteligente vai manipular os pentecostais para conseguir o poder político derrotando a esquerda.

O homem é deste modo, uma vez estruturado o cérebro, dificilmente haverá alguma mudança.

Pelo fato que o homem é o seu cérebro, sendo o seu cérebro, qualquer mudança da mente significa a morte do homem.

Um racista, jamais deixará de ser racista, um homem ateu não deixa de ser ateu, do mesmo modo, um pentecostal.

Portanto, a mudança psicológica muito rara, privilegio de gente culta, algo de pessoa essencialmente inteligente.

O homem costuma ser muito ruim, isso porque antes de existir a razão, o que há mesmo é instinto.

O instinto é humano perverso, pois é o mesmo para o mundo animal, pelo fato que no processo de evolução existe apenas um DNA.

Todas as espécies tem o mesmo DNA, motivo pelo qual, todos os homens tem o mesmo nível de perversidade.

O instinto capturou a razão, entretanto, o próprio instinto em forma de defesa, consegue fazer a razão dissimular como se fosse separada do instinto.

Com efeito, uma estratégia do mundo do instinto para dominar o homem fraco culturalmente, quando não tem cognição psicanalítica desenvolvida.

Sendo assim, o homem forte culturalmente domina o homem fraco, com as mesmas motivações de domínio que uns tem em relação aos outros.

É um perigo acreditar na civilização, o homem é um bicho comum, pelo efeito da linguagem, a razão tornou-se um instrumento do instinto.

Com efeito, a razão foi capturada pelo instinto, sendo dominada através do mecanismo da dissimulação.

Muito perigoso acreditar no homem, em geral, sua motivação racional, é não destruir o instinto, usando da racionalidade objetivando a dominação dos fracos.

Sendo deste modo, a dissimulação é viabilizada por meio das instituições políticas e jurídicas, tendo como instrumento o Estado.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Quais as razões científicas do homem ser o terceiro chimpanzé.

Como explicar tal hipótese, através do estudo genético, através do conhecimento do DNA mater.

A etimologia chimpanzé aplica-se aos primatas da família hominidae, expressão latina, subdividida pela família homininae, com duas espécies conhecidíssimas, os chimpanzés comuns e os bonobos.

O terceiro chimpanzé entendido como a evolução dos hominídeos, resultando no homo sapiens.

As três denominações separaram de um tronco comum, de um mesmo ancestral de 5 a 7 milhões e anos, as referidas espécies compartilham de 98% a 99% do mesmo DNA.

Se o DNA entre os sapiens pode chegar até 1.6%, isso significa que o homem é mais parente do macaco que do próprio homem.

Portanto, chamar o homem de macaco, como forma de preconceito, revela o quanto é ignorante o preconceituoso, pois o homem é exatamente o terceiro chimpanzé.

A evolução na linha das duas outras tipificações dos chimpanzés, na formatação do terceiro chimpanzé, o homo sapiens, aconteceu por um mero acaso.

Um grupo de primatas da mesma família adentrou as savanas, não podendo voltar as florestas.

Como não tinha velocidade para fugir dos animais carnívoros, teve que andar com a cabeça erguida para ver a distância seus devoradores.

O esforço contínuo, durante um milhão de anos, o referido grupo na sua evolução ficou bípede.

Comendo carniça, teve o cérebro aumentado, nascendo outro fenômeno biológico, a evolução das cordas vocais, sendo possível produzir o som em forma de linguagem.

Quando exatamente, nasce a família dos hominídeos, caminhando eretamente, com a linguagem em evolução ao longo dos séculos surge o homo sapiens, o que hoje é entendido de terceiro chimpanzé.

Em síntese, dessa forma, o homo sapiens é exatamente um primata, em referência ao mundo biológico.

As únicas diferenças dos homens contemporâneos em relação as duas outras denominações de chimpanzés, a linguagem, a forma do corpo e o andar bípede.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/10/2019
Reeditado em 12/10/2019
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