De Sócrates a Nietzsche.
A única coisa que sei, é que sei que não sei, tão somente o fundamento do anti saber, da maiêutica socrática a Nietzsche.
De Foucault ao mundo pós moderno, o saber como ideologia subjetiva.
O saber do não saber, o fundamento da teoria da complexidade, como hermenêutica a ideologia aplicada em referência a epistemologia escolhida.
Muito mais que a relatividade do saber, o desenvolvimento da física elaborada por Einstein.
O que é o saber a incompletude sintética em consonância a subjetividade hermenêutica ideológica dos princípios fundamentais.
Como muito bem refletiu Foucault, a eminência do pensamento de Nietzsche.
Valoração das ideologias culturais, a inadequação da compreensão cognitiva.
Portanto, é impossível o conhecimento, tão somente a sua aproximação, como epistemologizou Bachelard.
A incerteza da teoria quântica etimologizada por Heisenberg, a verdade é apenas o entendimento incerto.
Os fundamentos são ideologias culturais, então como sei que não sei, o que sei.
O único saber totalmente absoluto, a incompreensão da incompreensão.
A primeira e única verdade absoluta, o saber do não saber epistemologizado.
Apenas sei que não sei, o mundo representado através do não saber, como se fosse o saber.
Dignificou Platão, com a mais exuberante teoria, o mito da caverna, através de um orifício vê a distância um pequeno espaço azul, com efeito, a realidade é o espaço referido.
O entendimento é a memória codificada, pensada por Kant as estruturas da cognição a priori, determinando o saber a posteriori.
Sendo o homem o seu próprio cérebro, Antônio Damásio.
O espírito da estrutura cognitiva, construtiva, completamente cega, as lógicas hermenêuticas.
Deste modo, o sujeito não conhece o objeto, pois o referido está substancializado na memória codificado como verdade.
Motivo pelo qual a hermenêutica fundamenta-se nas diversidades de ideologias, incompletas em seus próprios fundamentos.
Como caracterizou o mundo de Foucault as diversidades do entendimento, a mais absoluta subjetivação.
O Logocentrismo do cérebro, o eixo central copernicano, a essência do entendimento.
A memória estabelecida por Derrida, o que é a interpretação a não ser a projeção da cegueira, sendo necessário a desconstrução.
Com efeito, a sistematização, a ideologia das premissas, os fundamentos da lógica formal aristotélica.
O que é a verdade, algo inexistente no mundo pós contemporâneo, ninguém consegue entender a realidade em sua complexidade, o fenômeno cultural do objeto, idêntico ao sujeito.
Todavia, não é possível a compreensão do átomo quântico isolado, do mesmo modo, a Filosofia do espírito em Hegel.
Com efeito, a ilusão das ilusões, a fenomenalidade improdutiva, substrato da indefinições cognitivas.
Edjar Dias de Vasconcelos.