Foucault a homoafetividade e sua relação com o poder em sua obra viagir e punir.

Foucault em seu livro vigiar e punir desenvolve uma genealogia da explicação do poder.

Uma análise institucional política substanciada no Estado enquanto instituição.

Para Foucault o poder tem dois aspectos, negativo e positivo, o poder positivo é criador, produz desenvolvimento em todos os campos.

Entretanto, o poder negativo, está associado a repressão, censura, discriminação, sustenta-se na ideologia liberal de domínio econômico, por meio da política de Estado.

Na verdade o poder produz a realidade, o fundamento mascara e também a mistifica a referida, ideologizando as explicações cognitivas, epistemologicamente, desse modo, o perigo do poder.

Com efeito, em sua obra em referência, o filósofo desenvolve uma análise epistemológica aplicada a fenomenologia.

Entendendo a evolução do poder na perspectiva do controle social em defesa de uma sociedade política liberal.

Desse modo, o poder tem como mecanismo a punição, aqueles que não enquadram nas regras do jogo, de algum modo desejam a transformação da sociedade política.

Portanto, em uma perspectiva social e econômica, a necessidade da exclusão da pessoa.

Sendo assim, o poder é autoritário, negativo, tem como objetivo a punição, através de instituições disciplinares.

Com efeito, o vigiar institucional o mecanismo jurídico, como sustentação das práticas racionalizadas.

Portanto, o Estado faz uso disciplinar na questão da observação, o controle constante aplicado na complexidade das relações sociais.

O poder se mantém pela ideologização do Estado e da imposição de comportamentos padronizados.

Para Foucault a eficiência da disciplina se dá por meio do uso do vigiar para punir.

Com efeito, enquadrando o sujeito nas ideologizações institucionais, fazendo recorrência aos discursos e práticas supostamente científicas.

Como se as ciências fossem neutras e não ideológicas, sobretudo, na fenomenologia.

O caráter do sujeito institucionalizado, sendo o conhecimento incerto, subjetivo, ideológico, parcial, aproximado até mesmo equivocado.

Desse modo, a neutralidade das ciências do espírito, nas normatizações comportamentais, apenas a ideologia da dominação de classes sociais.

Exemplifica, o caráter científico dado sobretudo, a sexualidade, em referência a homoafetividade.

Contrariamente, como desvio de conduta moral, tão somente uma ideologização moral, religiosa e política.

Portanto, o poder está relacionado com a ideologia do saber, atingindo a pessoa humana em todos aspectos.

Em relação ao corpo, a questão do afeto, nas relações sociais produtivas, nos sentimentos, o homem como produto ideológico político.

Com efeito, o poder é complexo está em diversos espaços institucionais, entretanto, tem um unico foco.

Vigiar a pessoa para puní-la quando necessário, com apenas um objetivo sustentar a sociedade estabelecida.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 31/08/2019
Reeditado em 31/08/2019
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