A paixão de um grande delírio.
Um segredo profundo calando a imaginação.
O silêncio da alma, a dor de uma ilusão, os caminhos tortuosos dos pés sobre o solo.
As substancialidades da cognição, abdução das vossas escolhas.
O delírio do infinito substancializado pela a tristeza dos olhares, a ingratidão perfilada pelo ódio.
Qual a trajetória a ausência interminável de funcionalidade racional, a mesquinhez de uma maldição propositada.
A fortiori inadequação adquirida.
A esperança é a primeira que morre sem ressurreição.
Que mundo é esse, o inferno constituído em promessa como se fosse o céu.
Alética dialética dos prazeres infortunados, o animus psicanalítico.
Antinomia da antítese, apodítico mundo apofântico.
A metafísica proposta por Santo Agostino como herança de Platão, sei o quanto tudo isso é a desgraça transformada em virtude.
A ideologia preferencial nunca foi de fato requisitada, aqui é uma terra desértica sem plantio adubado.
Os trovões provocadores de raios, a energia de hidrogênio sobrepondo os sonhos.
O arché estereotipado pelo o princípio da incausalidade, a imaterialidade do átomo.
Noites inteiras não conclusivas, novos sois sem claridade, os incompreensíveis mundos paralelos.
A invenção da linguagem analítica, os pressupostos do método indutivo, a fenomenalidade do espírito destruído.
Um tempo tão pequeno para nada, a solenidade dos azares, improcedências metafóricas.
Seja ele mesmo a própria bestialização, o resto a esquisitice do desejo.
o arbítrio deôntico da estupidez, derivação das vossas crenças instrumentalizadas.
O eidos helênico, hermenêutica hilozoísta, o mundo de zoé, heteronomização das angárias.
Proposições preferenciais aos escombros da ignorância,
Edjar Dias de Vasconcelos.