Explicação o que é a Filosofia Continental.
Filosofia Continental explica-se pela etimologia elaborada por Karl Marx fundamentada no materialismo dialético e histórico, hoje entendida como neomarxista.
Uma Filosofia essencialmente crítica, contrária a metafísica, defensora do modelo político substanciado no social liberalismo, desenvolvimento econômico com a distribuição da renda.
A Filosofia Continental utiliza como instrumento da análise fenomênica a hermenêutica, trabalha também a questão do existencialismo.
A Filosofia Continental é essencialmente ateia, entende deus tão somente como ideologia metafísica, sem possibilidade de sua existência empírica.
Compreende que a saída política para desenvolvimento do mundo não passa pelo o socialismo, muito menos pelo neoliberalismo, na verdade é uma junção socialismo e liberalismo econômico, a defesa do social liberalismo.
Portanto, faz veemente oposição a outra Filosofia denominada de analítica, fundamentada no pensamento anglo saxônico de natureza positivista, como sustentáculo do neopositivismo e do ideário neoliberal.
Qual a razão da denominação Filosofia Continental, pelo fato que o materialismo dialético e histórico foi desenvolvido, no continente Europeu, particularmente França e Alemanha.
Sendo que a Filosofia analítica anglo saxônica foi exportada para os Estados Unidos, transformada no fundamento filosófico epistemológico do neoliberalismo.
No final do século XX e início do XXI está acontecendo o esforço permanente de conciliação entre as duas Filosofias.
A Filosofia Continental entende que é indispensável o uso da linguagem analítica no desenvolvimento da hermenêutica, na defesa do materialismo dialético e histórico.
Por outro lado, não é possível entender a realidade política econômica, sem considerar as relações sociais na produção do desenvolvimento das nações.
Desse modo, a Filosofia analítica faz também uso do materialismo dialético e histórico, por meio da hermenêutica linguística analítica, uma tentativa crítica filosófica de superação do neoliberalismo puro.
Edjar Dias de Vasconcelos.