O homem e o seu tempo histórico em Darwin, Marx e Heidegger

A vida é uma interminável replicação genética, resultada das diferenças morfo-fenotiplas.

Entretanto, a morfo-fenotipia não influencia no desenvolvimento cognitivo.

O grande biólogo norte americano Alan Templeton, estudando geneticamente diversas etnias, descobriu a inexistência das diferenças genéticas.

O homem é exatamente o mesmo do ponto de vista do DNA, sendo que existe apenas uma DNA para todas as espécies.

Magnifica descoberta científica, sendo assim, o conceito de raça é cultural, ideológico.

A cor da pele resulta-se das condições ambientais, da relação da distancia da terra ao sol ao longo da grande evolução.

Geneticamente, somos exatamente iguais, nossas diferenças são apenas culturais.

O homem é tão somente um produto econômico, fruto das relações de classes sociais.

Todavia, a estrutura de funcionamento do cérebro é a mesma para qualquer sapiens.

Desse modo, a estrutura do funcionamento do cérebro de Einstein, essencialmente igual de um índio não urbano.

A vida define pela replicação, individualmente o homem é apenas o seu tempo, não há o antes a não ser a replicação genética.

Posteriormente, a não existência do futuro, o homem é a existência do instante.

O desaparecimento é contínuo, da mesma forma a permanência filogenética.

O que é importante ressaltar, a vida não tem sentido, não há finalidade para o mundo.

Somos o resultado da origem do primeiro átomo quântico, a evolução química da matéria.

O princípio da origem de todas as coisas, remonta a incausalidade, a matéria não teve uma causa como materialidade.

Vivemos com a consciência múltipla do tempo, individualmente não temos existência, a morte é a mais absoluta eliminação da matéria.

Somos a impossibilidade de nossa continuidade, a superação do presente por meio da efetivação da morte.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/08/2019
Reeditado em 13/08/2019
Código do texto: T6719106
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