A morte de deus em Nietzsche.
Deus está morto, nasceu morto, portanto, você pode viver perigosamente, a liberdade pertence tão somente a vossa pessoa.
O evangelho morreu na cruz, sendo a fé uma ideologia cultural sem razão de ser.
O centro do mundo é a vida, tanto melhor, quanto menos alienada for, a gravidade é alusão da realidade da alma, a qual jamais teve existência.
Não perca tempo com o que for metafísico, não seja absoluto com as interpretações hermenêuticas, o nosso tempo um pequeno espaço no entendimento das mentiras construídas.
O cristianismo é a grande desgraça do mundo, por desprezar o corpo, negar a cognição e defender um mundo de ficção, fundamentando o comportamento de rebanho.
Desse modo, a fé é própria tragédia humana, sendo que a referida ignora tudo que represente a verdade.
Cuidado com as convicções são cárceres escuros, mergulhados em mundos tenebrosos.
Você será a própria maledicência da vida.
Por isso posso afirmar as convicções são inimigas da verdade, as mentiras estão próximas da realidade.
Até os corajosos têm muito medo da verdade, entretanto, se a verdade for destruída você será fortalecido.
Aqueles que são julgados como loucos são os verdadeiros sábios, o que adianta acreditar em deus se ele não existe.
A respeito da moralidade é o fundamento do instinto de rebanho, o homem que comporta como gado, eternamente será dominado.
Quem for expulso do céu o ideal é o próprio inferno, entretanto, onde estiver o homem estará o desejo de domínio.
Porém, existem duas categorias de pessoas os dominadores e os instrumentalizados.
Aquele que conseguir elevar a realidade será superior ao ato de voar, as loucuras explicadas jamais serão loucuras.
Torne-se a sua própria liberdade, entenda-se que deus é um cadáver insepulto, melhor libertar da ideia do sepultamento.
Você é o próprio túmulo de um deus inexistente, compreenda as metáforas da nossa profecia.
Refletiu a profecia, um dia o mundo haverá de ficar vazio, sendo a sua imaginação o segredo do esquecimento.
A perdição das perdições da ignorância fabricada.
Edjar Dias de Vasconcelos.