Habermas uma nova teoria econômica, explicação do social liberalismo.
O dinheiro de algum modo não existe, apenas uma representação literária, o trabalho é a verdadeira expressão da riqueza, Smith.
Portanto, o que é fundamental na economia o consumo, sem o referido, não há produção.
O fundamento do desenvolvimento econômico, consiste na distribuição da renda, as nações verdadeiramente ricas são aquelas que praticam a divisão da riqueza.
Desse modo, descartam-se o liberalismo econômico, da mesma forma, o neoliberalismo, como por outro lado, o socialismo, modelos políticos econômicos inviáveis em referência ao desenvolvimento civilizatório.
Nesse contexto que nasce análise intersubjetiva de Habermas, crítica a razão instrumental formulada por Frankfurt, Adorno e Horkheimer.
O único modelo político econômico capaz de produzir riqueza, tão somente o social liberalismo, o que pode ser entendido de capitalismo compartilhado, não se destrói o mercado socializa-se o referido.
Com efeito, o capital precisa ser social, a reformulação do pensamento marxista com Smith, denominado de neo marxismo, a junção moderna do liberalismo econômico com o socialismo, a nova síntese do pensamento político econômico de Habermas.
Portanto, todos os países que desenvolveram economicamente e acabaram com a pobreza seguiram tal orientação política.
O dinheiro é representado literalmente, a proporção da riqueza produzida, tem que ser dividida, na forma imaginária da representação literária da moeda.
Toda política de juros é extremamente nociva para o desenvolvimento econômico, razão pela qual a tragédia do neoliberalismo, as nações não desenvolvem com a concentração da riqueza, crítica ao velho iluminismo liberal.
O tesouro não precisa pagar juros ao sistema financeiro, até porque toda política de juros fundamenta-se em uma ficção monetária.
Apenas a quantificação numérica literária, não a edição de moeda, a inflação é produto da ausência de emprego e da não divisão da renda.
Portanto, apenas o trabalho desenvolve a nação, sendo que o mesmo precisa ser coletivo, a necessidade da sociedade inteira estar aplicada a produção.
Sendo assim, a plena produção só é possível com o pleno emprego que se efetivará, quando a divisão da renda for absoluta.
O capitalismo precisa ser para todos, fora de tal hipótese apenas formulação pentecostal de economista peão do sistema financeiro.
Fundamental a não concentração da renda, com o objetivo de viabilizar o consumo, sem o referido não há trabalho, a ausência do mesmo, a baixa produção, são responsáveis pela a inflação, o desenvolvimento da pobreza.
Em síntese o capitalismo tem que garantir o bem estar social, em sua versão social liberal, todavia, o bem estar social só é possível ser realizado, através da divisão da riqueza.
A mercadoria é equalizada, quando a ficção literária que entendemos como moeda for representada socialmente, quanto mais próxima a equalização social, maior o desenvolvimento econômico de um país.
Com efeito, a divisão da renda, tanto mais justo socialmente for uma nação, mais próspero será o povo.
Desse modo, é fundamental que a Revolução Industrial seja realizada por dentro, as revoluções nacionais, não pelo mecanismo da multinacionalização da economia.
Evitando naturalmente as arremessas de lucros, a destruição do câmbio responsável pela dívida externa, prejudicando o comércio internacional, fundamental certa isonomia de moedas nas trocas.
Sendo assim, o capital acumulado socialmente, volta necessariamente para a produção de mercado, o capitalismo precisa ser para todos, contrariamente, cria-se sociedade produtiva de exclusão.
Nesse sentido que o capitalismo de poucos fundamentado em ideologias liberais que favorecem por meio do Estado político, sociedades não civilizatórias.
Os liberalismos substanciados em ideologias de direita, sustentam-se em procedimentos não favoráveis ao desenvolvimento dos povos.
A nova esquerda precisa ser politizada em defesa do caminho civilizatório adequado, o verdadeiro mecanismo do Estado Social, Direito e Democracia magnifica obra de Habermas.
Edjar Dias de Vasconcelos.