Antropocentrismo e ideologia cultural.
Em síntese o que é antropocentrismo, a forma de funcionamento das crenças antropológicas.
Cujo o centro é próprio homem, suas ideologias, representações estruturadas na memória sapiens.
Doutrinas as quais revelam o modo de ser do homem na natureza.
Sendo o próprio homem o elemento fundamental da natureza, a única espécie realmente importante para o mundo natural, como se define a cultura ideológica.
Com efeito, o mundo só existe porque há o homem, a continuidade de todas as coisas, em razão da prevalência humana.
O homem é a medida dele mesmo, o critério da própria verdade, quando a referida é uma construção ideologica, sem fundamentação epistemológica em sua complexidade.
Nesse sentido tudo que existe é ideologia, tanto mais ideologia, quanto mais a hermenêutica aproximar-se da verdade.
O que é a verdade a subjetividade do espírito, a crença estúpida da objetividade, como se fosse compreensível a realidade.
O que é a verdade em si, não é possível a referida conceituação, no entanto, segundo a justificação ideológica, o homem é a razão da evolução do universo.
O sentido e o fim de todas as coisas, no entanto, as referidas não têm finalidade, muito menos sentido, a realidade é a sua ideologização.
O mundo evolutivo em sua origem é a própria incausalidade, como fundamento quântico do átomo primordial.
Desse modo, o mundo é a ilusão do próprio mundo, o homem formula em sua memória a enganação do entendimento.
Qual é o motivo da existência humana, não existe razão para o homem existir, como não há para nenhum animal.
Com efeito, qual a diferença do homem em relação aos animais, os últimos não desenvolveram a linguagem, não podendo desse modo, construírem ideologias.
Uma vez o cérebro formatado, construído as ideologias, o homem age segundo as ideologizações da memória.
Então cria-se a ilusão que homem é especial, o dono do universo, esquecendo que ele é apenas um subproduto da natureza, igual a qualquer animal.
Edjar Dias de Vasconcelos.