A morte de Olga Benário, um encanto de mulher.

Olga Benário mulher judia, bonita e inteligente, rica filha de um banqueiro alemão, viveu a infância em berço de ouro.

Estudou política, filosofia e economia, em defesa dos pobres transformou-se em socialista.

Presa torturada na Alemanha abandonou a fortuna da família e foi viver como militante socialista na União Soviética.

Conheceu Luís Carlos Prestes, no mundo Soviético, imediatamente Prestes, encantou com tamanha beleza e sabedoria, Olga um fascínio de mulher.

Cheia de doçura e contemplação, veio para o Brasil, como esposa de Luís Carlos Prestes, tinham como objetivo organizar o povo e fazer uma revolução socialista.

Hitler com ascensão na Alemanha, toma o poder político e estabelece o nazismo um regime de extrema direita, a radicalização do fascismo através do nazismo.

Começa a perseguição aos judeus, criando um campo de concentração, sendo todos eliminados cruelmente, a família de Olga é morta no campo de concentração, sendo que o governo alemão ficou com os bens dos pais de Olga.

Hitler odiava a família de Olga, pediu ao governo de Getúlio Vargas a deportação da magnífica mulher, o que de fato foi realizada, com aval do Supremo Tribunal.

Um crime irreparável praticado pelo o Supremo e por Getúlio, sendo que o desejo do governo brasileiro, imaginando que Hitler venceria a Segunda Guerra Mundial, entregou Olga como prova de fidelidade.

A bela mulher em 1942, após muito sofrimento e tortura no campo de concentração morreu em uma câmera de gás.

Porém antes de morrer, doente, acabada, pois não era alimentada, escreveu com os olhos cheios de lagrimas ao seu amado, referindo a Prestes e sua filha Anita querida.

Prestes era paixão de Olga, Anita a filha a sua fascinação, chorando despedindo da família, a mais bonita mulher alemã.

Disse então Olga, sempre pensei a defesa dos pobres, motivo da nossa lula, razão pela qual lutei pelo o justo, pelo o bom, por um mundo melhor para todos.

Esse é o meu último instante meu querido marido, minha filha amada, vocês não terão o porque se envergonhar de mim, posteriormente, assassinada pela extrema direita alemã, sendo morta na câmera de gás.

Desse modo, morreu Olga um orgulho de mulher para a história da civilização humana.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/07/2019
Reeditado em 19/07/2019
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