Maquiavel ensinando política ao Presidente Lula.
Disse Maquiavel ensinando política ao Presidente Lula, o que posso lhe dizer a respeito dos homens.
Pergunto a vossa pessoa, melhor ser amado ou temido, seria muito bom ambas coisas.
Entretanto, impossível o amor e o temor ao mesmo tempo.
Portanto, preferível o temor, explico qual é o fundamento do temor, os homens são ingratos, volúveis, simuladores, a essência humana define-se pela ingratidão.
Compreenda a razão de estar preso, fez apenas o bem, o preço do vosso humanismo.
O único objetivo do homem é lucrar-se levar vantagem em tudo, desse modo, não existe a bondade, o bem é uma ideologia dissimulada, até na religião é dessa forma.
O Presidente precisa entender qual é o fundamento da natureza humana, a prevalência da dissimulação.
Com efeito, melhor o Presidente ser temido que amado, até porque jamais será amado, o amor é um ato sublime praticamente inexistente.
Porém, enquanto fizer o bem para os homens todos serão seus, te oferecerão os próprios filhos, reflita como você era tratado quando Presidente.
Fizeram tudo para o Presidente até o momento em que você não precisava deles, eles precisavam de você.
Entretanto, quando teve necessidade eles viraram as costa para a vossa pessoa, até mesmo uma parte do povo, os homens pagam o bem com a ingratidão.
É exatamente, desse modo, os homens, o Presidente foi generoso com as pessoas, esperar reciprocidade pura bobagem, pelo contrário, está sendo penalizado.
A explicação é simples, os homens têm menos escrúpulo em ofender quem faz o bem, do que quem faz temer.
O bem é o próprio amor, sendo que o amor é o resultado de uma vinculação moral, sendo os homens malvados rompem constantemente com a referida proposição.
Todavia, o temor é mantido pelo o medo, sendo o castigo a pena aplicada, o que jamais será esquecida.
Sendo assim, posso lhe ensinar não existe misericórdia nas relações humanas.
Entretanto, aqueles viraram as costas para você pagarão o preço pela própria vingança, os homens não conseguem ser racionais.
Muito bom que todos aprendam a lição.
Edjar Dias de Vasconcelos.