O encantamento do tempo entre o passado e o futuro.

O brilho interminável do tempo, em um limiar de sínteses.

Resultas de tempos longínquos, compostos de elos intermináveis.

Repentinamente se encontram, brotando raios de luzes.

As reconstituições das mediações, incompreensíveis.

Quando tudo parece não ser, ressurgem ondas de energias indescritíveis.

Desse modo, vão e voltam, as mesmas coisas.

Entretanto, diferentes.

Conservando na essência, o único princípio ativo.

Com efeito, formam as diversidades, como se na realidade existissem múltiplas variáveis.

O indelével encantamento da matéria.

O que são então os primeiros sinais, na evolução interminável das diferenças.

Resquícios imponderáveis, a eterna repetição.

Como se tudo não fosse à eternidade.

O milagre do princípio da incausalidade, refeito pela ausência.

Na constituição do vazio.

Princípio inexorável da existência.

Mesmo que tudo um dia tenha que não ser, a continuidade se repetirá.

Seja qual for à fórmula, o silêncio reconstituirá.

Aqueles que passaram, servirão as proposições.

Estenderão comportadamente, o ressurgimento da distancia.

Determinando o futuro, reconstituindo o passado.

Desse modo, será a longitude, mesmo que desapareçam, as vossas ancorações.

Serão as suas reconstituições, a extensão da permanência.

Edjar Dias Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/05/2019
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