Explicação do livro de Gadamer: Hermenêutica em Retrospectiva.
Georg Hans Gadamer 1900-2002, filósofo alemão.
O que há para Gadamer o princípio ideológico hermenêutico, como interpretação de qualquer fato fenomenológico.
As diversidades interpretativas, desse modo, como sair do ciclo vicioso, das proposições pré-dispostas.
A memória estruturada, condicionada a própria interpretação, dessa forma, uma mera projeção ideológica do entendimento.
Com efeito, a negação da interpretação como direção metodológica, não existe um caminho único para atingir a verdade, sempre parcial, sendo a referida subjetivada e ideologizada.
A não possibilidade da verdade predisposta, apesar da existência de tal entendimento, os pressupostos da filosofia moderna, por meio do uso da linguagem.
Todavia, o que é a verdade a não ser a interpretação metodológica ideológica, a projeção da estrutura linguística na produção da suposta verdade.
Sendo assim, o entendimento epistemológico, no uso hermenêutico, nada mais é em relação a particularidade aplicada, como produto da interpretação pessoal, o mundo da subjetividade fenomenológica.
Portanto, a metodologia agravada, por determinações estruturais linguísticas, transformando em insustentável a compreensão heurística.
As perguntas são fundamentais as respostas, dentro delas estão os endereços ideológicos, na formatação da epistemologia hermenêutica.
Qual é a questão fundamental para Gadamer na formulação da verdade, a melhor análise, tal proposição não tem fundamentação epistemológica, entende o próprio filósofo.
Pois uma determinada visão linguística construída, não poderá ser melhor que outras.
Portanto, através da linguística por meio das ideologias, criam-se as diversas interpretações.
Com efeito, qual é a hermenêutica correta, próxima a representação da verdade, tal entendimento não tem sustentação.
Pois todas as hermenêuticas representam as ideologizações do entendimento.
Sendo assim, não é possível a verdade enquanto proposições verificações, na prática fenomenológica, são interpretações diversas ideologizadas como se fossem verdades.
Edjar Dias de Vasconcelos.