Não há docência sem discência, pedagogia da autonomia, prova para supervisão de ensino, SP 2019.
Que entenda a metáfora.
Desse modo, sistematizou Paulo Freire.
Epistemologicamente.
Ensinar não é transferir conhecimentos e conteudos.
Muito menos formar uma ação sistemática cognitiva, através da qual o sujeito é criador do próprio ensino.
Com efeito, ensinar não é formatar o espírito indeciso, alienando o desenvolvimento do entendimento.
Portanto, negando a cognição crítica do aluno.
Não há aprendizagem sem interação entre professor e aluno.
A cognição não pode ser acomodada alienada não compreendendo a realidade.
Refere especificamente ao mundo político.
Desse modo, o mecanismo da aprendizagem efetiva-se em uma relação mútua.
Entre a docência e discência.
A mais perfeita dialética, quem ensina também aprende.
Da mesma forma, quem aprende ensina.
No desenvolvimento cognitivo da aprendizagem, todos são sujeitos.
Apesar das diferenças, ninguém pode se reduzir a ser objeto.
A mais perfeita complementariedade.
Na dialeticidade do saber.
Portanto, quem ensina aprende ensinar, ao aprender ensinar aprende aprender.
Do mesmo modo, no mesmo mecanismo.
Quem aprende, aprende também a ensinar.
Alunos e professores ambos sujeitos da transformação.
Edjar Dias de Vasconcelos.