Explicação do que é o neoliberalismo tupiniquim.

Uma metáfora ao Ensaio sobre a cegueira de Saramago.

Neoliberalismo tupiniquim, a proposta da nova direita.

O sistema financeiro é tudo.

Sendo o Estado apenas uma fonte de legislação em favor do capitalismo rentista.

O neoliberalismo tupiniquim.

Não aceita nem mesmo o denominado Estado mínimo, produto do neoliberalismo clássico.

Com efeito, o neoliberalismo tupiniquim não é a representação do neoliberalismo da Escola de Chicago.

O desejo fundamental do capitalismo de renda tupiniquim, a mais absoluta ausência do Estado.

Todas as políticas de reformas, objetivam transformar o Estado em uma maquina de fazer leis, em benefício do capitalismo financeiro.

As leis têm como finalidade transformar o capitalismo rentista em Estado.

Portanto, o neoliberalismo tupiniquim sonha destruir a velha acepção de Estado.

Em síntese a transformação do sistema financeiro em Estado

A destruição do Estado como mecanismo de equalização social, responsável pelo o desenvolvimento civilizatório.

O único grande objetivo político do neoliberalismo tupiniquim, criar mecanismos para concentração da renda fazendo uso do tesouro.

De tal modo, irracionalmente, o neoliberalismo tupiniquim propõe a própria destruição da noção civilizatória.

Não apenas do liberalismo econômico de mercado,

tipicamente das proposições do liberalismo de de Adam Smith.

Também a destruição do neoliberalismo clássico, defensor do Estado mínimo.

Pensar no capitalismo social liberal, uma heresia semelhante as condenações da Inquisição medieval.

A única política neoliberal aceitável pelo o tupiniquinismo de direita é a transformação do sistema financeiro em Estado.

O que se entende hoje pelo o fenômeno da direita patológica socialmente.

Desse modo, a nação é destruída, a civilização destroçada, o povo transformado em uma coletividade de miseráveis desesperados.

Tal proposta efetiva-se em países em que o povo vive o fenômeno da bestialização cultural.

Portanto, uma nação imbecilizada politicamente, as próprias instituições são captadas para a destruição do país.

Tudo em nome da contemporaneidade, quando a referida é identificada com a defesa do sistema financeiro.

A destruição total do Estado, tudo pertence ao sistema financeiro, a educação, saúde, aposentadoria, enfim, todos os aspectos da economia.

O tesouro transforma-se em um mecanismo líquido e certo, para transferir renda não para a produção, todavia, para o sistema financeiro.

A política do Brasil é tão seria a respeito do que estou refletindo, a nova direita incorporada no poder, não tem conhecimento do que estou escrevendo.

Por não ter saber científico da realidade, o novo neoliberalismo tupiniquim é uma espécie de economia teológica pentecostalizada.

O povo muito menos, pentecostalizado não percebe que está sendo manipulado em benefício da destruição do nação.

O novo mito da caverna platônica, a cegueira total a respeito da verdadeira intenção do neoliberalismo tupiniquim.

Se for de fato viabilizado, o tupiniquinismo neoliberal, adeus Brasil, o povo brevemente será somaliano.

Três por cento da população viverá o paraíso celeste.

Que tristeza, os demais uma pátria de desgraçados.

Nessa perspectiva de análise que deve ser compreendida a prisão política perpétua do Presidente Lula.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/02/2019
Reeditado em 19/02/2019
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