'Atitudes de Lobato,o escritor inesquecível!"
(...)A percepção literária e empresarial do escritor se voltou, nesse momento, para as questões
cruciais da distribuição e da publicação de livros no Brasil. Entrava em cena, portanto, a face do editorempreendedor.
Lobato não apenas usou a rede de distribuição da Revista do Brasil, como também
introduziu o sistema de venda por consignação a comerciantes diversos. Após obter os endereços de
bancas de jornal, farmácias, papelarias, armazéns e estabelecimentos que pudessem estar interessados
em vender livros, escreveu aos pequenos empresários a fim de persuadi-los a vender livros como forma
de aumentar os lucros, pois, segundo ele, tal produto “[era] um artigo comercial como qualquer outro,
batata, querosene ou bacalhau” (LOBATO, 1955b, p. 191). O resultado de suas ações implicou em um
aumento do número de postos de venda de pouco mais de trinta para quase dois mil e na consequente
expansão da distribuição e da venda de livros da editora para a qual trabalhava.
Para facilitar o processo de publicação para o autor nacional, em 1920 o escritor comprou a
Revista do Brasil, rebatizada como Companhia Gráfica-Editora Monteiro Lobato.(Quanta diferenças nos dias de hoje,onde em vez de facilitar aos escritores, dificultam pelo alto preço de publicação . Quanta riqueza poderia circular nas livrarias e por que não nos botecos?
(...)A percepção literária e empresarial do escritor se voltou, nesse momento, para as questões
cruciais da distribuição e da publicação de livros no Brasil. Entrava em cena, portanto, a face do editorempreendedor.
Lobato não apenas usou a rede de distribuição da Revista do Brasil, como também
introduziu o sistema de venda por consignação a comerciantes diversos. Após obter os endereços de
bancas de jornal, farmácias, papelarias, armazéns e estabelecimentos que pudessem estar interessados
em vender livros, escreveu aos pequenos empresários a fim de persuadi-los a vender livros como forma
de aumentar os lucros, pois, segundo ele, tal produto “[era] um artigo comercial como qualquer outro,
batata, querosene ou bacalhau” (LOBATO, 1955b, p. 191). O resultado de suas ações implicou em um
aumento do número de postos de venda de pouco mais de trinta para quase dois mil e na consequente
expansão da distribuição e da venda de livros da editora para a qual trabalhava.
Para facilitar o processo de publicação para o autor nacional, em 1920 o escritor comprou a
Revista do Brasil, rebatizada como Companhia Gráfica-Editora Monteiro Lobato.(Quanta diferenças nos dias de hoje,onde em vez de facilitar aos escritores, dificultam pelo alto preço de publicação . Quanta riqueza poderia circular nas livrarias e por que não nos botecos?