Para onde vamos quando morremos.

Não tenho muito a dizer mas posso explicar.

A respeito da origem da alma.

A referida não tem origem é apenas uma ideologia da cognição.

Se não existe a alma, então como existir o céu.

Existe apenas o corpo e a linguagem.

O homem quando morre, simplesmente desaparece na natureza.

Como não existe paraiso.

Mesmo se existisse a alma, não teria sentido a sua existência.

Se o homem fabricasse uma nave que voasse 200 mil kilometros por segundo.

Se voar vinte milhões de anos.

Não encontraria o paraiso, simplesmente porque é uma ideologia e não uma realidade.

O que existe é o corpo e a linguagem.

Sendo o corpo uma realidade física, que esgota com a morte.

Quando morremos acabamos, como não tívessemos um dia existido.

O processo da morte é igual para todos, portanto, não existe punição como resultado do pecado.

A desagregação da matéria é semelhante para o mundo animal.

Estamos aqui em uma breve passagem, nada além desse instante.

Buscamos deus desesperadamente, fabricamos ideologias.

O desejo de representarmos finalidade a vida.

Enganamos, como forma de suportarmos a tragedia humana.

O grande homem é aquele que tem coragem.

De não buscar subtefugios para a breve existência.

Desse modo, comportarei durante a minha pequena vida.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 06/12/2017
Reeditado em 06/12/2017
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