Para onde vamos quando morremos.
Não tenho muito a dizer mas posso explicar.
A respeito da origem da alma.
A referida não tem origem é apenas uma ideologia da cognição.
Se não existe a alma, então como existir o céu.
Existe apenas o corpo e a linguagem.
O homem quando morre, simplesmente desaparece na natureza.
Como não existe paraiso.
Mesmo se existisse a alma, não teria sentido a sua existência.
Se o homem fabricasse uma nave que voasse 200 mil kilometros por segundo.
Se voar vinte milhões de anos.
Não encontraria o paraiso, simplesmente porque é uma ideologia e não uma realidade.
O que existe é o corpo e a linguagem.
Sendo o corpo uma realidade física, que esgota com a morte.
Quando morremos acabamos, como não tívessemos um dia existido.
O processo da morte é igual para todos, portanto, não existe punição como resultado do pecado.
A desagregação da matéria é semelhante para o mundo animal.
Estamos aqui em uma breve passagem, nada além desse instante.
Buscamos deus desesperadamente, fabricamos ideologias.
O desejo de representarmos finalidade a vida.
Enganamos, como forma de suportarmos a tragedia humana.
O grande homem é aquele que tem coragem.
De não buscar subtefugios para a breve existência.
Desse modo, comportarei durante a minha pequena vida.
Edjar Dias de Vasconcelos.