LIVRO UMA SOMBRA NAPOEIRA
PREFACEADO POR TADEU ARAUJO
,
Já se disse que “um fato, um lugar ou um personagem se tornam importantes e se eternizam quando alguém escreve sobre eles.”
Geraldo Rodrigues da Costa, o Geraldinho do Engenho, tornou o distrito do Engenho, seu povo, sua história e suas tradições, um lugar importante. Ele é um escritor com a marca de oito livros publicados, a completar os nove a partir do presente. Em todos, ele cantou sua terra, sua gente, seus “causos” e encantos, em romances, contos e crônicas mesclados com narrativas de outras regiões reais ou imaginárias, a maioria referentes ao nosso meio rural, que tem marcado tanto a vida desse escritor bom-despachense.
Nesse seu último trabalho, o qual me foi dada a honra de prefaciar, ele registra para a posterioridade o nome de lideranças locais, tipos populares, vivências e costumes ancestrais, experiências de sua vida pessoal e familiar, desde seus tempos de menino em que cresceu descalço no Vale do Picão, vivenciado a vida árdua, trágica ou feliz e, algumas vezes, hilárias de tantas personagens. Tem sido, pois através da Literatura, que Geraldinho colocou no mapa do presente e do futuro o nome de sua terra tão amada.
Sua linguagem, às vezes, erudita e poética, às vezes, coloquial, usando expressões regionais da fala dos caboclos, torna sua obra um retrato fiel desse mundo e desse ambiente singular em que vivemos nos interiores das Minas Gerais, tão bem retratados pelo mestre João Guimarães Rosa.
Desde o primeiro contato que tive com mais essa produção literária de Geraldo Rodrigues da Costa, um detalhe me encantou e me chamou a atenção. “ A cereja do bolo” , a foto da capa que ele mesmo tirou de sua própria sombra na poeira do caminho, no beco roceiro e estreito, uma estrada de chão, reproduz sua sombra na poeira do caminho. Foto que, pelo inusitado da imagem surpreendente e original, é uma obra de arte plástica por si só, ornando, com propriedade, o título de sua produção literária, “ Uma sombra na poeira”.
Sem dúvida este é um livro que veio para ficar pela fiel reconstrução literária que faz de épocas passadas e atuais, um retrato fiel do que muitas gerações vêm vivenciando em Bom Despacho e no Engenho do Ribeiro, em deliciosas histórias com as quais se identificarão muita gente do nosso imenso Brasil, que viveram experiências muito parecidas com essas retratadas pelo escritor em seu novo e apreciado livro.
ATORIA: DO PRFÁCIO :TADEU ARAUJO (TAAT)
PREFACEADO POR TADEU ARAUJO
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Já se disse que “um fato, um lugar ou um personagem se tornam importantes e se eternizam quando alguém escreve sobre eles.”
Geraldo Rodrigues da Costa, o Geraldinho do Engenho, tornou o distrito do Engenho, seu povo, sua história e suas tradições, um lugar importante. Ele é um escritor com a marca de oito livros publicados, a completar os nove a partir do presente. Em todos, ele cantou sua terra, sua gente, seus “causos” e encantos, em romances, contos e crônicas mesclados com narrativas de outras regiões reais ou imaginárias, a maioria referentes ao nosso meio rural, que tem marcado tanto a vida desse escritor bom-despachense.
Nesse seu último trabalho, o qual me foi dada a honra de prefaciar, ele registra para a posterioridade o nome de lideranças locais, tipos populares, vivências e costumes ancestrais, experiências de sua vida pessoal e familiar, desde seus tempos de menino em que cresceu descalço no Vale do Picão, vivenciado a vida árdua, trágica ou feliz e, algumas vezes, hilárias de tantas personagens. Tem sido, pois através da Literatura, que Geraldinho colocou no mapa do presente e do futuro o nome de sua terra tão amada.
Sua linguagem, às vezes, erudita e poética, às vezes, coloquial, usando expressões regionais da fala dos caboclos, torna sua obra um retrato fiel desse mundo e desse ambiente singular em que vivemos nos interiores das Minas Gerais, tão bem retratados pelo mestre João Guimarães Rosa.
Desde o primeiro contato que tive com mais essa produção literária de Geraldo Rodrigues da Costa, um detalhe me encantou e me chamou a atenção. “ A cereja do bolo” , a foto da capa que ele mesmo tirou de sua própria sombra na poeira do caminho, no beco roceiro e estreito, uma estrada de chão, reproduz sua sombra na poeira do caminho. Foto que, pelo inusitado da imagem surpreendente e original, é uma obra de arte plástica por si só, ornando, com propriedade, o título de sua produção literária, “ Uma sombra na poeira”.
Sem dúvida este é um livro que veio para ficar pela fiel reconstrução literária que faz de épocas passadas e atuais, um retrato fiel do que muitas gerações vêm vivenciando em Bom Despacho e no Engenho do Ribeiro, em deliciosas histórias com as quais se identificarão muita gente do nosso imenso Brasil, que viveram experiências muito parecidas com essas retratadas pelo escritor em seu novo e apreciado livro.
ATORIA: DO PRFÁCIO :TADEU ARAUJO (TAAT)