Esclarecimento: Por lapso de minha parte este texto deveria ter sido publicado em 25/07/2014, mas creio que o seu objetivo, o de reverenciar os escritores brasileiros, não envelheceu, afinal todo dia é dia do escritor, apenas a celebração tem uma data definida.
Edmilton Torres

Dos alfarrábios aos e-books


No aconchego do sofá da minha casa, com um instrumento mágico nas mãos, viajei por mundos fantásticos; reais e imaginários. Conheci seres igualmente fantásticos, presenciei épicas batalhas e fui testemunha privilegiada de grandes amores e de terríveis tragédias.
Segui de perto os passos da humanidade na busca da superação das suas imperfeições, até atingir um estágio de evolução que, se ainda não ideal, já lhe permite uma melhor qualidade de vida física e espiritual.
Acompanhei grandes desbravadores por regiões inóspitas, desde as profundezas abissais dos oceanos, até as longínquas e misteriosas amplitudes intergalácticas.
Chorei de emoção e ri de contentamento, conforme me sensibilizavam as cenas que vislumbrava durante a minha magnífica jornada.
O instrumento maravilhoso que me permitiu viver tamanhas aventuras e emoções é uma das mais belas invenções da humanidade e o seu criador, um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. São, respectivamente, o livro e o escritor.
Desde os antigos alfarrábios até os modernos e-books, criador e criatura continuam a nos encantar, instruir e enternecer, pois é através da leitura que refletimos e formamos opinião sobre as coisas e os fatos, além de conseguirmos estimular a nossa criatividade.
Pelo Dia Nacional do Escritor, que é celebrado em 25 de julho, minha homenagem a todos os escritores; os que já se foram, deixando-nos um grande legado cultural, e aos contemporâneos, que mantém viva a chama que eterniza o saber.
Edmilton Torres
Enviado por Edmilton Torres em 04/08/2014
Reeditado em 17/08/2014
Código do texto: T4909944
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