Perto do fim (publicado originalmente em 16/11/2024)
Há novidades ótimas por aí. Já não era sem tempo. Depois de o público, com a paciência praticamente no zero, abandonar filmes, séries, reality shows, programas de TV, músicas, espetáculos e produtos comerciais em geral, muitas empresas começam a largar os remos do barco e, felizmente, estão desistindo das ideias toscas, cheias de lacração, onde o politicamente correto reina absoluto.
As medidas são tomadas com atitudes simples: as demissões dos executivos que bolaram tais iniciativas, como, por exemplo, enfiar cotas de tudo que é minoria em longas-metragens (vide a live action da Branca de Neve, cuja protagonista não tem a pele alva e os anões não são anões, porque a palavra está ‘proibida’, mas sei lá que tipo de gente). Marvel e Disney foram os primeiros a renunciar a estes comportamentos estúpidos. Outras companhias, como Microsoft e Meta (que controla Facebook, Instagram e WhatsApp), também largaram o alinhamento ESG e admitem ter novas posturas daqui para a frente.
As conclusões são óbvias: ninguém aguenta tanta chatice com a desculpa de que é preciso mais ‘diversidade e inclusão’, duas palavras que a imprensa estragou, e o capitalismo, que alguns chegam a protestar, porque acham ‘atrasado’ demais, não gosta de perder milhões, ou bilhões, de dólares. A plataforma X, ex-Twitter, a única livre dessas bobagens, você sabe o que ocorreu: foi banida do Brasil, pela censura que assola o país, prejudicando milhões de usuários, dentre eles os que dependiam da rede social para trabalhar.
O caso do cinema talvez seja o mais emblemático: com patéticos números de vendas de ingressos, os estúdios não tiveram outra opção, a não ser fazer o que salta a vista: trabalhar a favor do espectador, e não agradar a turma woke que domina a classe artística, viciados em alardear falsas virtudes. A onda pode estar perto do fim, mas necessitamos estar sempre em alerta máximo para que essas excrescências não retornem ao palco da hipocrisia.