Como que racionalidade e moralidade se relacionam?

Uma pessoa muito racional apresenta um ímpeto e também uma capacidade, ambos plenamente desenvolvidos, de sempre buscar por evidências antes, mas também durante e depois de julgar qualquer tópico que se torne de seu interesse (inclusive julgando a si mesma quanto à sua capacidade de analisar e julgar específico a cada tópico). Em outras palavras, por ser mais sensata e ponderada, tende a pensar e agir de maneira mais justa, se a justiça, em sua prática mais ideal, e não apenas como sinônimo estrutural de poder aplicado, se norteia pela busca imparcial por evidências ou fatos. Pois a partir do que foi comentado acima, parece que se torna evidente que, maior a capacidade racional de uma pessoa, maior a sua capacidade de discernir o que é fato e o que é boato, verdadeiro ou falso, e isso obviamente também se aplica ao campo da moralidade, do que é considerado certo, negociável e errado. Portanto, a racionalidade mostra-se fundamental para a prática da justiça, porém frequentemente negligenciada, desde os processos de julgamento por acusação de crime prescrito no código penal até na elaboração e aplicação de políticas públicas.