Primórdios das ferramentas de gestão (parte 1)

Deus criou o mundo e o universo, estabelecendo um cronograma de sete dias para concretizar sua criação. Uma ferramenta com sete passos, sete etapas para implantar o seu modelo administrativo e inovador, suas ideias e seus recursos humanos. Criou o layout com rios e matas, mares e florestas. Estabeleceu as funções de cada ser dentro de seu programa de trabalho. Cada qual com sua tarefa de transformar o planeta. E o homem estabeleceu uma semana com sete dias, seis dias trabalhando e um dia para descansar, não comparecer ao trabalho.

No início Deus criou o céu e a terra. Tudo era confuso, escuro e sem forma, o caos, a desorganização. Era difícil tomar uma decisão, traçar um rumo a ser tomado. Era difícil identificar o que era bom e o que era ruim, estava tudo confuso e misturado. Então Deus criou a luz, iluminou o ambiente e surgiram as ideias. Tal como no início da revolução industrial, pesquisas concluíram que a iluminação no ambiente de trabalho aumentava a produção.

Deus separou as terras das águas, separou o joio do trigo, separou os problemas a serem resolvidos, ou espaços a serem ocupados por seres e afazeres. Distribuiu tarefas e criou os animais oferecendo água e alimentação. Nomeou Adão como gestor da sua empresa, e entendendo que iria necessitar de ajuda em sua gestão nomeou Eva como cogestora, do jardim por Ele criado.

Disse Ele que todos os animais seriam subordinados a Adão. Convocou os animais para uma reunião geral, e todos vieram à presença de seu gestor principal Adão, para que este determinasse seus nomes e seus cargos dentro da empresa criada por Deus.

Foi criado o dia e a noite, estabelecendo os turnos do dia e da noite. Deus colocou trabalhadores diurnos e noturnos, uma empresa e um empreendimento funcionando 24h. Criou as pastagens e frutos para alimento de seus colaboradores. Criou o jardim do Edem como escritório central, da diretoria, a sala dos gestores por ele determinado, com todo alimento necessário a sua subsistência. Exceto um fruto encontrado no centro do jardim, aquele não deveria ser comido. O fruto do conhecimento, o segredo, o pulo do gato, quem detém uma informação detém um poder.

A história mostra o mesmo fruto do jardim do Edem, como sendo o fruto que intuiu Isaac Newton a lei da gravidade, e o mesmo fruto que inspirou ser a logomarca de Steve Jobs.

Gestão da Qualidade e Estrategias

Roberto Cardoso (Maracajá)

Colocou animais como seus colaboradores em três níveis, na água, na terra e no ar, onde o gestor ocupou o plano terrestre, o plano que dá acesso aos outros dois planos, perfeito local de controle da água e do ar. O local, a terra onde todos deveram chegar pousando ou andando: aves e répteis, os peixes limitam-se aos seus espaços, e têm suas tarefas específicas, regiões periféricas a empresa de Deus, fornecem insumos e recebem exsumos.

Por fim no ultimo dia Deus parou e descansou para observar seu trabalho. Parou para analisar o andamento do trabalho sem a sua presença, analisar o funcionamento com a sua ausência. Observar erros, fazer acertos e correções para em um novo momento, traçar novos planos e novos objetivos.

E assim começou a segunda semana. Uma nova jornada, com regras, objetivos e comportamentos. E o homem segue repetindo a ferramenta de sete passos e sete dias. Aguarda a qualquer momento uma nova visita do administrador maior. Uma vistoria sem data e hora marcada, sem ideia das novas tarefas e objetivos.

Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 14/01/2014 Texto escrito para: Texto disponível em: My Blog http://kommunikologie.wordpress.com/2014/01/14/primordios-dasferramentas-de-gestao-parte-1/

Roberto Cardoso (Maracajá)
Enviado por Roberto Cardoso (Maracajá) em 29/09/2015
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