Moacyr Uchôa recebe Carta-Depoimento
Por Amarú Intí Levoselo
Antes porém, uma avaliação de quem subscreve este texto, principalmente por saber que muitos dos prováveis leitores na época desses acontecimentos, ainda não haviam nascido.Portanto, compete-me afirmar a esses, que tive o privilégio de participar de uma palestra concedida pelo Professor General Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, quando pude constatar sua inteligência, sua competência e, sobretudo, sua fidalguia no trato com as pessoas que participavam com algumas perguntas sobre o tema ali proferido. Sempre respeitoso, deixava transparecer a honestidade em pessoa, quando respondia aos seus interlocutores.
Em seu livro, A Parapsicologia e os Discos Voadores, pags. 139 e 140, Moacyr Uchôa recebe uma carta-depoimento que reproduzirei no seguinte teor: Relatório 19-CARTA-DEPOIMENTO...
Brasília, 15 de setembro de 1972
“Prezado General Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa:
Tendo lido os seus Relatórios sobre os fenômenos transcendentais ocorridos na Fazenda Vale do Rio do Ouro e sabendo do seu propósito de escrever um livro a esse respeito, resolvi escrever-lhe a presente carta cujo objetivo principal é corroborar a veracidade das ocorrências ali descritas, já que fui uma das testemunhas oculares de tais fatos, mormente os referidos nos Relatórios de nº 1,2,3,4 e 8.
A agressividade e o ineditismo de tais fenômenos foram de tal magnitude que ainda os tenho presentes em minha retina, daí porque destaco, dentro outros, os seguintes acontecimentos: aquela magnífica explosão luminosa que precedeu às ocorrências da noite de 22.7.68, (Relatório nº 01), que terminou com uma luz, de tonalidade azulada e em forma de uma espetacular estrela, que permaneceu “piscando” por longo tempo, como expressão jubilosa pelo acontecido; 2º )- aquele arco luminoso, de forma tão extraordinária(semelhante a um “U” invertido para baixo), quão gigantesco (cerca de 1000 metros de altura, por 800 de base), que se formou quase que abruptamente à nossa frente, naquela noite inesquecível de 16.11.68 (Relatório nº 4);3º)- os fenômenos luminosos (um verdadeiro “show” pirotécnico) que precederam àquele inolvidável “encontro” de 31.1.69, (Relatório nº 9), noite essa que culminou com a formação daquela magnífica luz azul, provinda do mesmo lugar do citado “encontro”!
Enfim, meu prezado Moacyr, não quero me tornar redundante,nem privar os seus futuros leitores, sobretudo, da surpresa e do prazer da leitura de seus magníficos Relatórios, onde os fatos foram descritos com absoluta fidelidade, tal como ocorreram.
Com os meus sinceros aplausos pelo seu primoroso trabalho, valho-me da oportunidade para lhe formular ardentes votos para que seu livro – pelo seu próprio conteúdo – obtenha o mais completo êxito, pois este será, a meu ver, o verdadeiro coroamento de seus esforços e o prêmio maior à sua dedicação a essa nobre e apaixonante “causa”. Podendo fazer desta o uso que julgar conveniente, receba o abraço fraternal do seu amigo e admirador,
(ass.) Oswaldo França de Almeida”
Amarú Intí Levoselo