ABRINDO CONSCIÊNCIA
Não nos basta adquirir uma única espécie ou unidade existente entre infinitos seres vivos, quando constantemente estamos voltados à realidade maior da falta de cuidados e desrespeitos para com a fauna. O extermínio, outro fator, que tem levado em órbita tantos e contínuos desaparecimentos das espécies em geral, vêm assustando os sensíveis e árduos amantes, junto aos animais. Sabemos que a natureza chora neste contemporâneo, aclama por socorro, piedade, transformação, adequação, melhoria e principalmente a base maior: a preservação. O estado de inconsciência dos humanos deixa cair por terra a sua própria racionalidade, quando os valores são perdidos através dos grandes abandonos, indiferenças e posturas inadequadas em cada processo da sobrevivência. Ruas, avenidas, praças... estão se tornando os logradouros de um quadro e uma deprimente inclusão doentia pelo judiar dos pequeninos seres irracionais, que nada pedem, a não ser carinho, amor, alimento, aceitação, intercâmbio de uma afetividade entre racionais e irracionais. A necessidade de uma mobilização é sem dúvida, um imediato para se sanar a fúria dos humanos que muitas vezes avaliamos como transferência de sua ativa e constante fuga pelos inerentes problemas de uma ou outra situação, quer voltada à família, trabalho, sociedade ou ainda específicos procedimentos destinados à problemática pessoal e até particular. Por mais que os veículos de comunicação tenham abordado como matérias, acontecimentos tristes dos maus-tratos como sinônimo de crime, cometido por aquele que põe em risco a vida ou a saúde que está sob sua autoridade, guarda ou vigilância. E os dóceis, amigos, companheiros, nunca chamados de gente é sem dúvida “gente”, transformados em seres indefesos, sofridos, desacolhidos à marginalidade, perambulantes sem rumo às consequências da fome, sede e doenças. Vem ao encontro a real sociedade indisciplinada, onde de olhos vedados nada enxerga! A emergência de uma mobilização deveria ser o comportamento maior às soluções para todos os descaminhos e mágoas dos insensíveis. Portanto, privilegiados os seres vivos acolhidos, às vezes até exageradamente de bons-tratos, mas de unidade a unidade, vamos caminhando para perto da chamada esperança, até quando o HOMEM puder se despertar e abrir a sua própria e definida CONSCIÊNCIA!
PRESERVE E AME!
Autor: Rodolfo Antonio de Gaspari-Roangas-
Categoria: Artigo
Fotos: do mesmo autor
Música de Fundo: "Quando Tudo Anda Correndo Bem" (Dois Mil Anos Para Isso)