Distopia não é para os fracos
A pouco tempo fiz uma análise da 5° temporada de bleck miror (se tem o interesse de ler, está disponível no perfil com o título de "a farsa da programação") e não pesava que iria fazer outra por enquanto, dessa vez vou falar sobre "Extinção" de 2018.
Caso não goste de spoler, recomendo assitir lo, antes de continuar a leitura).
O enredo acontece em um universo dividido entre sintéticos e humanos, onde os sintéticos são inferiorizados, só nesse início direção já e possível encontrar nexos com a luta de diversos grupos socniais como as causas raciais, que foram separados por uma guerra, e isso me remeteu ao apartheid.
Ao andar da história sabemos que os humanos perderam a guerra e que foram colonizar Marte, se esse filme fosse de cunho social e político brasileiro, saberíamos que essa informação e uma alusão a teoria da ideologia de gênero, onde pesam que o feminismo quer se tornar um novo machismo, para essa teoria um grupo social domina o outro e passa agir como o outro, seria como o sintéticos apagando a memória, para esquecer de tudo que levou a atual situação entre eles e os humanos.
E analisando a situação como uma realidade alternativa para a composição desse texto, podemos chegar a conclusão que para os sintéticos tal termologia usada para segregar, seria muito pejorativa pois ao pequsar o temo na Wikipédia temos como resposta: "São elementos instáveis, e com meia-vida pequena de tal modo que não teriam sobrevivido à época atual, desde a formação da Terra."
Mas o que mais chama a atenção no filme de um humano para os sintéticos dando uma chance de sobrevivência, para desocupação durante a guerra para retomada do território, fazendo com oq sintéticos, tenham que fingir para as montanhas, cena essa que também me remeteu a história brasileira, quando os ex escravos, estavam a margem da sociedade, e foram morar em cortiços e posteriormente em favelas, que por coincidência, a grande maioria ficam em morros a margem da grande cidade.
Apesar de toda a ma avaliação da crítica especializada, o que esse filme deixa bem claro, e que, não dá para fazer uma boa distopia sem haver uma crítica aos problemas reais, sabendo observar isso você passará a gostar desse gênero.