Estações e solidões
Tenho outra chama. Fique perto do celular. Voltarei a ligar em instantes.
Eis alguns trechos extraídos do livro "DEUS está ao telefone", uma das obras literárias daquela, cujos livros irão rapidamente "evaporar" das prateleiras nas livrarias, e os filmes lotarão os cinemas - Fabiane Ribeiro.
O acaso, ou quem sabe, o destino, me levou a conhecer um Romance desta talentosa escritora brasileira - Jogando Xadrez com o Anjos. Desde de então, não consegui mais deixar de ler seus livros. Mas somente ler não me basta, necessito compartilhar e divulgar suas obras, para que todos possam ter o prazer de desfrutarem e se emocinarem com as mais belas histórias.
Tenho outra chama. Fique perto do celular. Voltarei a ligar em instantes.
Eis alguns trechos extraídos do livro "DEUS está ao telefone", uma das obras literárias daquela, cujos livros irão rapidamente "evaporar" das prateleiras nas livrarias, e os filmes lotarão os cinemas - Fabiane Ribeiro.
O acaso, ou quem sabe, o destino, me levou a conhecer um Romance desta talentosa escritora brasileira - Jogando Xadrez com o Anjos. Desde de então, não consegui mais deixar de ler seus livros. Mas somente ler não me basta, necessito compartilhar e divulgar suas obras, para que todos possam ter o prazer de desfrutarem e se emocinarem com as mais belas histórias.
Estas publicações estão autorizadas pela Escritora.
As luzes do metrô cintilavam em seus olhos. Vozes distantes, sons abafados, palavras, sussuradas, risos escondidos, passos apressados. As pessoas iam e vinham com seus caminhos se cruzando entre destinos tão iguais e tão diferentes.
[...]
A vida pulsava ao seu redor, e ele a acompanhava de perto, mas apenas como um mero observador. Às vezes, esquecia até mesmo que estava respirando. Ainda.
[...]
Por fim, aproximou-se da plataforma contemplando os trilhos. Não tinha dúvidas sobre o que iria fazer, então apenas precisava aguardar o momento certo para agir e para que nada nem ninguém o atrapalhasse.
[...]
Aproximou-se ainda mais da beira da plataforma. Os dedos dos pés flutuavam sobre os trilhos do metrô e apenas os calcanhares os sustentavam sobre o chão. (pág. 7)
[...]
--------------------
Foi quando sentiu o ligeiro tremor das paredes e do teto da estação, e ouviu o barulho que vinha de dentro do túnel, anunciando o metro prestes a chegar. Fechou os olhos, abriu os braços e sussurrou para si mesmo: é agora!
[...]
Naquele instante, um barulho estridente penetrou seus ouvidos. Era o toque de um celular.
[...]
As mão de Will tremiam. Ele segurava o celular e, sem que desse conta, havia dado um passo para trás na plataforma.
[...]
Alguém telefonava para Will, e isso o impedira de estar sobre os trilhos naquele momento. (pág. 8)
[...]
--------------------
Will queria lançar o aparelho para longe dali, arremessá-lo contra a parede ou então jogá-lo no chão, pisoteando-o com toda a sua força, até que não restasse uma parte intacta sequer.
[...]
Sem pensar em mais nada, incapaz de controlar os próprios pensamentos, aproximou o celular do rosto, respirou fundo e disse:
- Alô.
[...]
- Olá, Will. Entre no vagão. Precisamos conversar. (pág.9)
[...]
--------------------
- Mas quem é você?
[...]
Pode me chamar como quiser.
[...]
- Sol. seu nome será Sol. (pág. 10)
[...]
[...]
A vida pulsava ao seu redor, e ele a acompanhava de perto, mas apenas como um mero observador. Às vezes, esquecia até mesmo que estava respirando. Ainda.
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Por fim, aproximou-se da plataforma contemplando os trilhos. Não tinha dúvidas sobre o que iria fazer, então apenas precisava aguardar o momento certo para agir e para que nada nem ninguém o atrapalhasse.
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Aproximou-se ainda mais da beira da plataforma. Os dedos dos pés flutuavam sobre os trilhos do metrô e apenas os calcanhares os sustentavam sobre o chão. (pág. 7)
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Foi quando sentiu o ligeiro tremor das paredes e do teto da estação, e ouviu o barulho que vinha de dentro do túnel, anunciando o metro prestes a chegar. Fechou os olhos, abriu os braços e sussurrou para si mesmo: é agora!
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Naquele instante, um barulho estridente penetrou seus ouvidos. Era o toque de um celular.
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As mão de Will tremiam. Ele segurava o celular e, sem que desse conta, havia dado um passo para trás na plataforma.
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Alguém telefonava para Will, e isso o impedira de estar sobre os trilhos naquele momento. (pág. 8)
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Will queria lançar o aparelho para longe dali, arremessá-lo contra a parede ou então jogá-lo no chão, pisoteando-o com toda a sua força, até que não restasse uma parte intacta sequer.
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Sem pensar em mais nada, incapaz de controlar os próprios pensamentos, aproximou o celular do rosto, respirou fundo e disse:
- Alô.
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- Olá, Will. Entre no vagão. Precisamos conversar. (pág.9)
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- Mas quem é você?
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Pode me chamar como quiser.
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- Sol. seu nome será Sol. (pág. 10)
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DICIONÁRIO:
Nos recortes acima, não encontramos palavras que acreditamos, necessitem consulta ao dicionário.
Nos recortes acima, não encontramos palavras que acreditamos, necessitem consulta ao dicionário.
Os recortes do primeiro capítulo desta história, já nos dá uma pequena noção do que podemos esperar adiante. Em breve, recortes do segundo capítulo - Quando as flores ainda estavam vivas.
Fonte: RIBEIRO, Fabiane. DEUS está ao telefone. 1ª ed. São Paulo: Universo dos Livros, 2018.