MARINGÁ, MARINGÁ
M inha infância, em parte, foi por cá.
A té me emociono a pensar.
R eis matando gente mundo afora,
I mpossível não se emocionar agora.
N a China, com a mesma minha idade,
G ente faminta, comendo raízes do chão,
A aqui fartura, milho, arroz e feijão.
M as, falo da década de sessenta.
A qual, aqui, se desbravava a região.
R aiando um Sol brilhante todo dia,
I negável riqueza, da terra crescia.
N ossas famílias com Deus prosperavam,
G erando frutos de um louvável torrão,
A recompensar do homem a dedicação.