TAÇA DE VINHO
(T)inha o olhar malicioso
. . .viu naquele homem a realização do seu desejo maligno
(A)companhou-o até seu quarto
. . .mas antes ofereceu-lhe uma taça de vinho, depois o prazer carnal
(C)om um sorriso encantador
. . .deixou-o inebriado, cheio de desejo, em poucos minutos estavam em cópula
(A)o prazer se entregaram
. . .em volúpia se abraçaram e o sexo foi intenso e ardente
DE ambas as bocas sussuros emitidos
(V)inho gostoso e repetido
. . .era degustado por ambos com seus corpos nus, a noite era só deles
(I)nstantes de tesão
. . .com promessas de novas noitadas de delírio profundo e extasiante
(N)ada era empecilho
. . .para dois corpos aparentemente apaixonados, que a noite fosse eterna
(H)oras se passando
. . .e ele completamente exausto, adormeceu nos braços dessa mulher misteriosa
(O) suspiro da morte
. . .foi o último som daquele homem que sucumbiu, mais um na coleção dela.
* * * *
Aguarde: " TAÇA DE VINHO - O conto ", uma história baseada neste acróstico.