TAÇA DE VINHO

(T)inha o olhar malicioso

. . .viu naquele homem a realização do seu desejo maligno

(A)companhou-o até seu quarto

. . .mas antes ofereceu-lhe uma taça de vinho, depois o prazer carnal

(C)om um sorriso encantador

. . .deixou-o inebriado, cheio de desejo, em poucos minutos estavam em cópula

(A)o prazer se entregaram

. . .em volúpia se abraçaram e o sexo foi intenso e ardente

DE ambas as bocas sussuros emitidos

(V)inho gostoso e repetido

. . .era degustado por ambos com seus corpos nus, a noite era só deles

(I)nstantes de tesão

. . .com promessas de novas noitadas de delírio profundo e extasiante

(N)ada era empecilho

. . .para dois corpos aparentemente apaixonados, que a noite fosse eterna

(H)oras se passando

. . .e ele completamente exausto, adormeceu nos braços dessa mulher misteriosa

(O) suspiro da morte

. . .foi o último som daquele homem que sucumbiu, mais um na coleção dela.

* * * *

Aguarde: " TAÇA DE VINHO - O conto ", uma história baseada neste acróstico.

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 04/11/2019
Código do texto: T6787026
Classificação de conteúdo: seguro