TAL MADRUGADA

T ecer instintos famintos, chorar sobre plenitude.

A larmes desvairados de costumes, sentir ciúmes dos versos meus

L amentar comigo, resmungar por mim!

M ás penas do passado, rasgando-me de imediato!

A mar gaivotas do fracasso, vender consigo o ultimato

D rogar-se de saúde inconstante, beber da água, meu penado!

R ugas de um ser verdejante, serei desde então?

U rnas dos votos d'alma, renuncio meu não?

G atos vermelhos da tinta do ser, madrugo por saber?

A pós a esperteza me vem desespero, fraca ou forte, reeleger?

D ores amênicas do crescer, fortaleza sem fim?

A gora me ponho ao adormecer, sonhos lindos, enfim!

Leticia Mariana
Enviado por Leticia Mariana em 10/04/2019
Reeditado em 10/04/2019
Código do texto: T6619845
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