Dois Pesos e duas medidas.

 

L lançam ao infortúnio dos presídios mesmo antes de serem julgados

E eliminando o outro pólo da questão, os atávicos casos de agressões

I imputa tantas vezes ao injustiçado as inverdades  de mau amados.

 

M mulheres ardilosas que por ciúmes que lhes corroem os corações

A armam arapucas para seus cônjuges, amantes por elas esconjurados

R revelando-se sádicas ao ponto de se violarem para exigir punições

I iradas patologicamente encontram nesta lei amparo pros perjurados

A atraindo suas presas, para os bancos dos tribunais vingando situações.

 

D destilando seu ódio trazendo ao outro o susto por serem condenados

A antes mesmo que peritos se dêem conta do que lhes caem nas mãos.

 

P produzindo o que o tempo imprimiu na relação do mundo patriarcal

E existem discrepâncias nesta lei! Se a violência é contra a fêmea

N no mesmo dia instaura-se inquérito, contra o macho não age igual

H ora, se ocorrendo à violência contra o homem a sentença não é gêmea

A acometesse ao termo circunstanciado enviando-se ao juízo especial...

 

D dois pesos duas medidas, exibindo afronta constitucional do principio

O ocorrendo assim à desigualdade entre homens e mulheres o já sabido

I induz coagindo pra que humilhado na ameaça se constranja no arbítrio

S sumariamente é discriminatório pensar como trogloditas no descrito.

 

P parte de uma Mulher pertinente querer igualdade sem mais distinções

E erguer a bandeira da não violência exigindo informar a população

S sou Poeta descorendo  palavras à nova Lei,  Poesias fazem premonições

O opinando esse respeito a Cidadã, pregando a Paz e na família união

S supondo que a brutalidade doméstica atinge barracos e  mansões...

 

P, portanto antes de condenar a sentença que transita em julgado

R requer da Constituição da Republica, rever do arcaico o indignificante

A penada inconseqüência que transforma em trevas a vida do acusado...

 

S servirá talvez de alerta o Acróstico escrito a Lei Maria da Penha

E enquanto Marias e Joanas Antunes ou os Silvas sem informações

R recordam-se dos avos mães e irmãs mortas por tais artigos ou lenha

E enquanto Leis mofam engavetadas no Senado, aguardando discussões

M molhando as mãos de advogados viciados locupletados com a pena...

 

M minorias masculinas também sofrem da fadada agressão domestica!

E extorquidos torturados em matrimônios desventurados de todos os tipos

D de pressões psicológicas, as quais a jurisprudência da Lei não justifica

I induz a Mulher confiante nas Leis ultrapassadas, a incitarem conflitos

D dificultando a convivência valendo-se do constituído que já não edifica

O os valores da família! Proponho  rever os princípios humanos ilógicos

S salvaguardo o violentado, Crianças Homens Mulheres fazendo justiça!

 

“A Poetisa dos Ventos”

Deth Haak

 

SPVA-RN: Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN

Cônsul Poeta Del Mundo – RN

AVSPE

UNEGRO
UNAMAN: União das Mulheres do Natal

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 08/08/2007
Reeditado em 09/08/2007
Código do texto: T598321