LUCIANA e QUANDO O POETA FOI EMBORA

Lá, bem distante,

Uma tarde que vai embora

Com os poucos sonhos restantes

Inundando um peito que ainda chora

Ainda ama, paixão marcante

Na noite que não veio, mas implora

A saudade, a todo instante.

Geme a letra do poeta infante,

Orgulhoso pai, como dono da aurora.

Mergulha no tempo, passaporte constante,

Em busca da vida que tanto adora

Sorrindo sempre, que o prazer é bastante.

Depois da saudade, quando foi embora,

A vida, então, não mais é como antes.

Saudade! Saudade! O que fazer agora?

Indaga o poeta em uma rima infante,

Levando a saudade pelo mundo afora,

Vê-se alegre, todo triunfante,

Ao saber que este amor infinito em seu peito pra sempre mora.

Jonas De Antino
Enviado por Jonas De Antino em 12/08/2014
Código do texto: T4919248
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